Uma juíza da Suprema Corte em Nova York anunciou, na última sexta-feira, 11, que é válido o processo aberto por Lindsay Lohan contra a Take-Two e sua subsidiária Rockstar devido ao suposto uso da imagem da atriz em Grand Theft Auto 5.
Quando o jogo foi lançado, em 2014, a atriz reclamou que a personagem “Lacey Jonas” teria sido inspirada nela, e há alguns indícios que apontam nessa direção.
Em GTA 5, Lacey é perseguida por paparazzi, faz referências ao filme “Meninas Malvadas” (estrelado por Lindsay) e ao hotel West Hollywood, onde a atriz morou. Além disso, nos materiais de divulgação do título a personagem aparece de biquini de forma parecida com uma foto de Lindsay em 2007 – a modelo Shelby Welinder posou para essas imagens em 2012, mas a pose lembra a atriz.
Na época, a Time publicou um artigo defendendo a atriz, chamando a atenção para a voz e os trejeitos da personagem, que seriam muito semelhantes aos da mulher real. A revista também falou de outro hotel frequentado por Lindsay, Chateau Marmont, que no jogo virou Gentry Manor.
A Take-Two respondeu lembrando que a atriz já havia se envolvido em alegações semelhantes no passado, tendo inclusive perdido uma disputa contra o rapper Pitbull. A desenvolvedora também afirmava que Lindsay perdera o prazo para a reclamação.
A juíza Joan Kennedy, entretanto, discordou. Para ela, Lindsay mostrou ter alegações suficientes para que o processo seja mantido. Joan também declarou que não é possível confiar em documentos da própria Rockstar para comprovar que a atriz não serviu de inspiração para a personagem e que o prazo para a reclamação não foi afetado.