Ninguém gosta de trapaceiros em jogos online, e a China levou isso muito a sério quando decidiu prender 15 pessoas e multá-las em 30 milhões de yuans, o que equivale a aproximadamente R$ 16 milhões. O motivo é simples: eles estavam facilitando trapaças no jogo “PlayerUnknows’s Battlegrounds”, conhecido também pela sigla “PUBG”.
As pessoas presas forneciam ferramentas para os “cheaters”, oferecendo softwares que permitissem driblar as proteções antitrapaça do jogo. No entanto, alguns desses programas também carregavam um trojan chamado Huigezi, que criava uma porta dos fundos no computador, que poderia ser usada pelo cibercrime para analisar os dados da vítima e ter suas informações roubadas, segundo as autoridades.
“A crença antiga de que programas de trapaça foi confirmado. Usar programas ilegais não apenas incomoda os outros, mas também pode entregar suas informações pessoais”, diz o comunicado.
A PUBG Corp., empresa que cuida do jogo, deixou bem clara a sua posição em relação a trapaças e promete tomar novas ações assim no futuro. “Desenvolver, vender, promover ou usar programas não-autorizados para trapacear ou hackear no jogo não é apenas injusto, mas em muitos lugares também é contra a lei. Nós melhoramos nossas medidas de segurança e soluções antitrapaças e até adicionamos novas soluções. Nesse tempo, também temos coletado informações sobre os desenvolvedores desses hacks (e os vendedores) e estamos trabalhando com múltiplos parceiros e autoridades para levar essas pessoas à Justiça”, diz o comunicado.
A BattlEye, empresa que fornece soluções antitrapaça para o PUBG, disse que, até dezembro, já haviam sido banidos mais de 1,5 milhão de jogadores por utilizarem hacks durante o jogo. O número tende a ser consideravelmente maior agora.