Game vira ferramenta na sala de aula e alunos dão show em matemática

Renato Santino11/05/2018 21h46, atualizada em 12/05/2018 22h00

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Uma situação longe de ser aceitável. Segundo o último levantamento do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, mais de 70% dos alunos brasileiros entre 15 e 16 anos não sabem o básico de matemática. Tudo bem, Educação está longe de ser uma maravilha no Brasil. Ainda assim, a informação é alarmante – representa o futuro desses jovens e consequentemente do nosso país. A boa notícia é que a tecnologia e o uso de aplicações específicas para o ensino querem virar esse jogo…e depressa!

Nesta escola pública de São Paulo, o uso de jogos digitais melhorou em 30% o desempenho dos alunos em matemática. O nível de aprovação dos alunos cresceu de 58% em 2016 para quase 85% em 2017 – resultado bem acima da média estadual de 51%.

Esta plataforma desenvolvida por uma startup israelense traz 1600 jogos pedagógicos alinhados com o currículo escolar de cada região e já é adotada em mais de 40 países e atinge mais de um milhão de crianças. No Brasil, a ferramenta já dá um empurrãozinho em cerca de 100 mil alunos para que a matemática se torne mais divertida e seja melhor absorvida. O objetivo está longe de substituir lousa e caderno, mas é um exercício que agrega valor ao trabalho que já é realizado.

Uma pesquisa recente com mais de 500 alunos do ensino fundamental, feita pela própria startup israelense, mostra que o uso de jogos educacionais acaba com a ideia de que matemática é uma disciplina chata e difícil. E, sobre o engajamento dos alunos, basta dar uma olhada na concentração dessa galerinha em uma aula de…matemática!

Além de deixar a matemática mais divertida e lúdica, o software ainda conta com um algoritmo de avaliação dos estudantes em tempo real para ver o que realmente está sendo aprendido e também para medir a evolução dos alunos. Com esse feedback, o professor ganha uma nova ferramenta para programar suas aulas de acordo com os pontos fortes e principais dificuldades de cada turma.

Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital