Os fãs de “The Last Of Us”, um dos games mais premiados da geração passada de consoles (exclusivo do PlayStation 3, mas depois lançado para PS4), ficaram bastante ansiosos quando, em 2014, houve uma declaração oficial de que o título viraria um filme. Contudo, mais de dois anos depois disso, o futuro do longa é improvável.

Em entrevista ao IGN, o produtor Sam Raimi, um dos responsáveis pelo projeto anunciado ainda em 2014 e que já contou até mesmo com uma leitura do roteiro, afirmou que houve uma grande confusão na aquisição dos direitos de filme. Isso porque Neil Druckmann, diretor criativo do game, cedeu os direitos para a Sony e não para a Ghost House Pictures, estúdio de Raimi que estaria encarregado da produção.

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Com isso, a empresa de Raimi acabou ficando de fora, mas só temporariamente. Alguns meses depois, a Sony firmou uma parceria com a Ghost House Pictures para dar andamento ao projeto, mas com as preferências da empresa japonesa. Dessa forma, a Ghost não tem voz ativa sobre algumas questões relacionadas com o roteiro e o casting do filme – que poderia incluir a atriz Maisie Williams, de “Game of Thrones”.

Para piorar, as ideias da Sony não batem com os planos de Druckmann e isso está atrasando a produção. Nesse caso, o diretor criativo não pode fazer muita coisa, já que não possui mais os direitos do filme.

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E muito menos poderia fazer Raimi. “Minha companhia não tem os direitos, então não posso ajudá-lo muito. Mesmo que eu seja um dos produtores, ele vendeu os direitos para a Sony, e a Sony me contratou por acaso. Não estou no controle dessa situação”, explicou.

Apesar das más notícias, o produtor ainda torce para que as partes entrem em consenso e o filme saia do papel. “Se eles decidirem continuar eu adoraria ajudá-los novamente.” Enquanto isso, a produção vai se arrastando ao longo dos anos. Vale lembrar que, em abril, Druckmann havia afirmado que o desenvolvimento do filme estava paralisado há um ano e meio.