Sempre sonhou em jogar em realidade virtual, mas não podia lidar com os preços dos computadores compatíveis com a tecnologia? Boas notícias: a Oculus, subsidiária do Facebook, anunciou que o Rift agora funciona com computadores muito mais simples do que inicialmente previsto. Isso se deve a uma nova tecnologia que a empresa chama de “asynchronous spacewarp”.
Para comparação, quando o Oculus Rift foi devidamente oficializado, os requisitos mínimos envolviam uma placa de vídeo GTX 970 da Nvidia (ou equivalente) e um processador Intel i5-4590 ou superior. São componentes de alto custo e desempenho. Agora, no entanto, o visor deve funcionar com máquinas com uma GTX 960 e um processador Intel i3-6100, ou AMD FX4350. Ainda são peças de alto desempenho, mas mais acessíveis.
A nova tecnologia, segundo o CEO da Oculus Brendan Iribe, permite que os jogos rodem a 45 quadros por segundo, mas a saída seja a 90 quadros por segundo. Isso porque o sistema pega os últimos dois quadros gerados por um software e analisa a diferença, calculando a transformação espacial que gera um “frame sintético” levando em conta também o movimento da cabeça.
A técnica reduz o poder computacional necessário para manter os 90 frames por segundo, barateando o computador com os requisitos mínimos para isso. No entanto, Iribe observa que o recurso está longe de ser igual a rodar o software nativamente em 90 fps, servindo apenas como uma alternativa de menor custo.
Com os requisites anteriores, PCs prontos para realidade virtual custavam em média US$ 1 mil, mas agora podem ser adquiridos por US$ 500, incluindo a possibilidade de laptops serem compatíveis com o Rift. Iribe conclui que isso deve se tornar comum dentro de alguns anos, quando a realidade virtual no PC se tornar mais acessível do que nunca.