E-sports podem até chegar às Olimpíadas, mas jogos ‘violentos’ ficariam de fora

Redação31/08/2017 09h56

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A notícia de que o comitê responsável por organizar as Olimpíadas de 2024 estuda incluir e-sports entre suas modalidades pode até ter animado o setor, mas o Comitê Olímpico Internacional (COI) deu um banho de água fria em quem costuma acompanhar eventos do tipo.

Em entrevista ao South China Morning Post, o presidente da entidade, Thomas Bach, confirmou que as portas estão mesmo sendo abertas, mas adiantou que jogos apresentando qualquer tipo de violência ficarão de fora.

“Queremos promover a não-discriminação, não-violência e paz entre as pessoas. Isso não bate com videogames, que são sobre violência, explosões e assassinatos. Temos que estabelecer uma linha clara aí”, comentou ele.

A visão do COI sobre e-sports é um tanto peculiar. Os títulos responsáveis por mover o grosso do mercado, seja em termos de público ou dinheiro, seriam banidos; isso significa que títulos como “Counter-Strike”, “Overwatch”, “League of Legends” e “World of Warcraft” ficariam de fora.

Por outro lado, uma competição virtual de futebol, basquete ou vôlei, por exemplo, é vista com “alto interesse” pela entidade. “Se no fim das contas [os fãs] acabarem jogando esses esportes na vida real, ficaríamos ainda mais felizes”, afirmou Bach.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital