Brasileiros conquistam 3º lugar na ‘Copa do Mundo de Programação’

Redação29/07/2016 15h05, atualizada em 29/07/2016 15h07

20160428170946

Compartilhe esta matéria

Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

A equipe brasileira Tower Up ficou em 3º lugar na categoria “Games” da Imagine Cup 2016 da Microsoft. A final da Imagine Cup aconteceu ontem em Seattle, nos Estados Unidos, e premiou nove equipes nas categorias “Games”, “Inovação” e “Cidadania”.

O projeto da equipe mineira foi um jogo chamado O Sonho de Jequi. O jogo mistura mecânicas de corrida e de aventura, e tem como objetivo desenvolver um trabalho social e de valorização do Vale do Jequitinhonha, para contribuir socialmente para uma das regiões mais carentes do Brasil. Os membros da equipe Alessandra faria de Castro, Érico Grasso, Ramon Coelho de Souza e Daniel Sanabria levaram para casa um prêmio de US$ 5 mil.

A Tower Up foi a única equipe da América Latina a chegar no pódio em qualquer uma das categorias. Ao todo, as equipes que participaram da final contaram com jovens de 35 países diferentes. O primeiro colocado de cada categoria ganhou um prêmio de US$ 50 mil e uma seção privada de mentoria com Satya Nadella, o CEO da Microsoft.

O Brasil já tem alguma tradição em participações na Imagine Cup. No ano passado, uma equipe brasileira foi a grande vencedora da premiação, com a plataforma “Clothes For Me”, que tinha o objetivo de simplificar o processo de compra online de roupas sob medida. Além deles, mais de 200 mil brasileiros já participaram da Imagine Cup, e as equipes do país já foram premiadas em 10 das 14 edições do evento.

Vencedores

Na categoria “Games”, o projeto vencedor foi o da equipe tailandesa PH21, que criou um jogo de mistério com mecânicas incomuns. O jogador controla Marza, uma mulher que rouba um dispositivo capaz de prever o futuro, e Alpha, uma menina com o poder de manipular o tempo. Ele deve sincronizar as ações das duas personagens para superar obstáculos.

Em “Inovação”, a vencedora foi a equipe ENTy, da Romênia. Seu projeto foi um dispositivo vestível do tamanho de uma chave que pode ser usado na cabeça ou na coluna. Ele consegue monitorar em tempo real a posição da coluna ou verificar o equilíbrio do ouvido interno para detectar problemas nessas regiões e ainda fornecer dados valiosos para os médicos.

Finalmente, a equipe grega AMANDA foi a vencedora da categoria “Cidadania”. Seu projeto, de mesmo nome, foi uma experiência de realidade virtual que coloca usuários em diversas cenas envolvendo bullying, para ajudar a combater essa forma de violência. O objetivo da criação é aumentar a empatia, consciência e autoestima dos usuários.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital