Arena multiplayer mostra o próximo passo dos jogos em realidade virtual

Renato Santino04/10/2019 23h45, atualizada em 05/10/2019 22h00

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Jogos mais realistas e com um nível de imersão sem precedentes. Isso só é possível graças ao avanço de algumas tecnologias como os óculos de realidade virtual e alguns dispositivos móveis. A convite da Gravity VR, o Olhar Digital testou uma nova arena de realidade virtual multiplayer em São Paulo. Dá só uma olhada como foi nossa experiência!

O grande atrativo do local é esta arena de realidade virtual multiplayer. Aqui é possível experimentar alguns games desenvolvidos pela empresa russa Anvio. Os jogos de realidade virtual disponíveis no momento são todos cooperativos, entre eles: City Z Survivors, um jogo de tiro contra zumbis; ZARYA Station, um shooter de terror futurista e o Lost Sanctuary, um game mais enigmático. Feita a escolha, é hora de se equipar para entrar em um mundo paralelo. Nas costas, cada jogador leva um computador, que tem um formato que lembra um notebook, um óculos da HTC Vive Pro, rastreadores HTC Vive Tracker, um case de uma arma para os controles da HTC e um headset da Razer para comunicação. Apesar do grande número de equipamentos acoplados a você, existe uma explicação para isto, já que graças a carregar o computador e seus demais sensores, você poderá movimentar livremente no espaço da arena. Em relação ao conforto, pode se dizer que o peso dos equipamentos é parecido com o de carregar uma mochila e um notebook nas costas, só que um pouco mais leve. Os cabos também não limitam ou atrapalham e, assim, os movimentos do nosso grupo não foram prejudicados. Hora da ação!

O jogo escolhido pela equipe do Olhar Digital foi o City Z Survivors, afinal, exterminar zumbis é um passatempo pra lá de divertido, certo? O jogo começa em uma pequena sala, onde já dá para aniquilar alguns zumbis antes de poder ativar um gerador para prosseguir até a próxima área. Infelizmente, o mesmo objetivo é dado para praticamente todas as fases do game, o que deixa o processo um pouco repetitivo. Mas isto não chega a ser um problema, já que ali temos apenas uma partida rápida, que leva em torno de uma hora para ter a sua campanha finalizada. Os inimigos do jogo não são muito variados, mas trazem algumas diferenças e pontos fracos, incluindo um chefe no final, que é bem poderoso e difícil de ser eliminado. Os gráficos do jogo são bonitos para o padrão de games de realidade virtual, mas ainda não chegam ao nível de jogos convencionais para PCs e videogames da última geração. Uma surpresa positiva da experiência fica pelo excelente tempo de resposta dos dispositivos. Aqui, os movimentos que fazemos são reproduzidos fielmente, apresentando apenas pequenos engasgos caso alguém corra ou realize movimentos bruscos. Os limites dos cenários possuem uma demarcação de fácil identificação para que você não trombe com uma parede, por exemplo, mas proporcionam um bom espaço para caminhar bastante. Outro diferencial da experiência, é que mesmo existindo esses limites do cenário, você pode mover ou até chutar objetos que aparecem no caminho, mas eles apresentam alguns pequenos bugs na hora da colisão, nada que seja comprometedor.

A experiência que tivemos na Gravity VR realmente mostra que os jogos de realidade aumentada estão alcançando níveis cada vez mais incríveis de imersão. Uma vez dentro do jogo, você realmente se sente como parte dele e acha que está em outro local. Um ponto extremamente positivo, é que durante a nossa partida ninguém sentiu enjoos ao usar os óculos de realidade virtual, o que acaba afastando muitas pessoas de testarem esse tipo de produto. No espaço da Gravity VR ainda estão presentes simuladores de automobilismo e até experiências do tipo “Escape”. O futuro das casas de “fliperama” é promissor; e gente aprovou!

Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital