As coisas na Microsoft continuam tranquilas. A empresa anunciou resultados fortes para o primeiro trimestre de 2018, com receitas na casa dos US$ 26, 8 bilhões, um aumento de 16% na comparação com o mesmo período de 2017, e lucro de US$ 7,4 bilhões, o que é um salto de 35% na comparação ano a ano.

Como sempre, a empresa mostra força especialmente no setor corporativo, extraindo boa parte de seus vultosos números da divisão do Office e de sua plataforma de serviços de computação em nuvem. No entanto, é interessante notar que as outras divisões da companhia começaram a apresentar resultados interessantes, também.

Começando pela parte mais importante. A empresa reportou 165,6 milhões de assinantes do Office 365, sendo 135 milhões de usuários corporativos e 30,6 milhões de consumidores. Já a divisão de servidores e serviços em nuvem viram as receitas aumentarem em 20% na comparação ano a ano, principalmente graças a um aumento de 93% da plataforma Azure.

Enquanto isso, a divisão do Surface, que já sugou muito dinheiro da Microsoft, viu as receitas subirem em 32% na comparação com o mesmo período de 2017, buscando se tornar um negócio bilionário. Já a área de games, especificamente o Xbox, viu as receitas com serviços e software (jogos, claro) aumentarem 24%, muito provavelmente refletindo o crescimento do Game Pass, com a Xbox Live atingindo 59 milhões de usuários ativos durante o trimestre, o que é um crescimento de 13% na comparação ano a ano. A empresa não detalha as receitas com hardware, então não é possível saber como a venda de consoles tem impactado os resultados da empresa.

Por fim, a Microsoft passou a reportar também os resultados do LinkedIn. O período viu receitas na casa de US$ 1,3 bilhão para a rede social profissional, o que é um aumento de 37% e um indicativo forte de que a aposta de US$ 26 bilhões na empresa pode vir a se pagar dentro de não muito tempo.