30 anos depois, The Legend of Zelda continua conquistando corações

Redação18/02/2016 19h20, atualizada em 19/02/2016 16h50

20160219120750

Compartilhe esta matéria

Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

Poucas séries de jogos são tão emblemáticas quanto The Legend of Zelda. Do “Nintendinho” ao Wii U, os jogos da franquia conquistaram um lugar cativo nas prateleiras e nos corações de milhões de fãs do mundo inteiro. O Olhar Digital traz um apanhado de todos os títulos lançados em 30 anos de sucesso.

The Legend of Zelda (1986)

Plataformas: NES, Gamecube e Game Boy Advance

O primeiro jogo da franquia homônima foi lançado em 1986 no Japão em formato disquete. Para rodá-lo no NES era necessário possuir o Famicon Disk System, um equipamento que poderia ser acoplado ao console e capaz de receber os disquetes. No entanto, o produto só foi lançado no Japão e não faz muito sucesso por lá o que fez com que a Nintendo acabasse lançando finalmente a versão cartucho do game.

Com gráficos simples e bem coloridos (com poucas cores, mas vibrantes) e trilha sonora empolgante, o game conta com jogabilidade simples e a câmera é vista de cima, como seria repetido em outros jogos da série.

Estreante, ele apresenta Link, um corajoso herói incumbido da missão de encontrar a princesa Zelda e libertá-la de Ganon, o vilão do game. Para isso, nosso herói precisa encontrar oito fragmentos da Triforce em masmorras espalhadas pelo mundo. Cabe a Link achar as peças e remontar o artefato capaz de destruir o antagonista.

Reprodução


The Adventure of Link (1987)

Plataformas: NES, Wii e 3DS

Também apelidado como “Zelda II”, o segundo capítulo da saga de Link é uma continuação do primeiro jogo e traz o personagem pronto para enfrentar novos desafios. Novamente, o reino de Hyrule está em perigo e o jovem guerreiro precisa salvá-lo das conspirações que acontecem dentro do próprio reino e que colocam em risco a vida da princesa Zelda.

O grande destaque desse jogo é a mudança drástica na câmera. Antes visto de cima, o personagem agora é visto de lado, como em diversos outros jogos 2D (Super Mario Bros e Sonic, por exemplo). Nota-se também uma ligeira melhora nos elementos visuais.

Reprodução

A Link to the Past (1991)

Plataformas: Super Nintendo, Game Boy Advance, Wii e Wii U

Ao lado de Super Mario Bros, esse talvez seja um dos jogos mais famosos do Super Nintendo. A Link to the Past fez com que muitos jogadores ficassem horas na frente do televisor tentando derrotar os perigos que ameaçam Hyrule. O jogo traz o retorno da câmera de cima e tem gráficos bonitos e bem desenhados.

O enredo do jogo é semelhante aos outros. Link precisa ser novamente o salvador da pátria. Dessa vez, porém, um dos vilões é o feiticeiro Agahim. O guerreiro fica sabendo que é um dos últimos descendentes de uma antiga família de guardas da família real. O jogador irá descobrir que a história do que está acontecendo naquela época tem grande ligação com o passado, por isso o nome do jogo.

Reprodução

Link’s Awakening (1993)

Plataformas: Game Boy e Game Boy Color

Este foi o primeiro jogo da franquia a ser produzido inicialmente em preto e branco, já que o Game Boy não possui sistema de cores. O game foi reproduzido e colorido para o sucessor do console portátil, o Color, e se tornou mais prazeroso de ser jogado. Foi também o último da série a ser lançado em formato 2D. O jogo tem a câmera vista de cima e a jogabilidade é simples, principalmente pelo fato de o Game Boy ter apenas os botões de ação A e B.

O enredo é uma continuação do jogo de Super Nintendo. Com o sucesso na aventura em Link to the Past, nosso herói sente a necessidade de tornar-se mais forte para proteger Hyrule de novos perigos. No entanto, ao tentar retornar para casa, seu barco acaba naufragando e Link é obrigado a viver aventuras em terras totalmente desconhecidas.

Reprodução


The Oracle of Seasons and Ages (2001)

Plataforma: Game Boy Color

Esses são dois jogos que foram feitos especialmente para Game Boy Color. Ambos têm gráficos típicos do que o aparelho consegue entregar e ficam perfeitamente jogáveis na pequena tela do GBC.

Nesta saga, Link precisa é enviado em uma missão para salvar o Oráculo do Tempo das mãos de Veran, vilã do título. Já Onox, vilão de Seasons, também tenta atrapalhar o herói de Hyrule em sua tentativa de trazer paz aos reinos.

Reprodução

The Minish Cap (2004)

Plataformas: Game Boy Advance e 3DS

Esse talvez seja um dos games da franquia mais desconhecidos do público em geral, principalmente porque foi fortemente ofuscado por Twilight Princess, do GameCube.

O jogo traz a história de Vaati, um dos vilões da série e que infesta Hyrule com monstros durante a realização de um festival. Link precisa usar o “Minish cap”, uma espécie de chapéu que o diminui de tamanho. Somente assim ele poderá encontrar os Minish, uma raça poderosa capaz de romper o encantamento ameaça acabar com o reino.

Reprodução

Ocarina of Time (1998)

Plataformas: Nintendo 64, 3DS e Wii

O sucesso do Nintendo 64 deve-se a diversos jogos, entre eles Ocarina of Time. O game é considerado por fãs como um dos melhores da franquia e ganhou diversos prêmios ao longo do tempo, até mesmo uma menção no Guinness World Records. O primeiro game da franquia com gráficos em três dimensões tinha a jogabilidade um tanto complicada ao primeiro momento (principalmente porque o controle do N64 é bem diferente dos simples controladores do Super Nintendo e do Game Boy.

Aqui, o herói precisa derrotar Ganonforf que quer obter a Triforce, uma relíquia sagrada e poderosa, de qualquer jeito. Link é incumbido de viajar pelo mundo desbravando diversas masmorras e aprendendo músicas para serem tocadas em sua ocarina, instrumento que permite que o protagonista viaje rapidamente e execute alguns tipos de encantamentos.

Reprodução

Majora’s Mask (2000)

Plataformas: Nintendo 64, 3DS e Wii

Majora’s Mask chegou ao Nintendo 64 cercado de expectativas positivas, principalmente por conta do sucesso do game antecessor. No entanto, foi criticado pelo fato de que para rodar o game necessitava do uso do acessório Expansion Pak (módulo que concedia mais quatro megabytes de memória RAM ao console). Os gráficos estão melhorados em relação ao título anterior, mas nada com grande destaque.

Nessa história, que não se passa em Hyrule e nem é focado na Triforce ou na princesa Zelda, Link precisa impedir que a Lua colida com o planeta. Para isso, o jogador irá viajar no tempo para realizar ações que possam salvar o mundo do apocalipse.

Reprodução


The Wind Waker (2002)

Plataforma: GameCube

Esse é um dos títulos mais polêmicos da série. Wind Waker traz gráficos ao melhor estilo desenho animado e chegou para GameCube em 2002, com grande expectativa. No entanto, alguns fãs se decepcionaram esperando imagens mais realistas de Link, Zelda e sua turma. O game veio em formato cartoon e não agradou a todos.

A jogabilidade segue o padrão de Ocarina of Time. Outro ponto negativo do jogo é o excessivo tempo que o jogador precisa passar navegando para chegar aos destinos que deseja. Os trajetos não são tão fáceis de serem percorridos, já que é preciso controlar o barco de acordo com o vento.

Reprodução


Four Swords (2003)

Plataforma: Game Boy Advance

Four Swords é uma espécie de DLC do Link to the Past em que é possível jogar em modo multiplayer. A história é semelhante ao jogo lançado em 1991 e com remake para GBA.

É possível jogar com até quatro pessoas simultaneamente e os jogadores competem nas dungeons para ver quem consegue acumular o maior número de rupees (moeda do jogo). Ao final de cada etapa, o jogador que estiver na frente ganha um prêmio especial que irá ajudá-lo no restante da campanha.

Reprodução

Twilight Princess (2006)

Plataforma: GameCube e Wii

Os fãs que se decepcionaram com a escolha gráfica de Wind Waker certamente se viram recompensados com Twilight Princess. O jogo tem os gráficos mais bonitos lançados pela série até então. O lançamento veio praticamente no fim do GameCube, tornando-se um dos últimos jogos a ser lançado oficialmente para o console que seria “substituído” pelo Wii.

Dessa vez, Link está mais maduro e conta com diversas opções de armas para derrotar seus inimigos. Os quebra-cabeças também estão presentes e fazem os jogadores passarem um bom tempo desvendando-os. A jogabilidade é simples e permite que os usuários de Wii mexam o controle para desferir golpes com a espada ou para disparar flechas e outras armas jogáveis. Nesta aventura, Link terá que lutar contra o temível exército de Zant e, mais uma vez, Ganondorf.

Reprodução

Phantom Hourglass (2006)

Plataforma: Nintendo DS

Phantom Hourglass é tido como uma continuação de Wind Waker, do GameCube. Os gráficos, portanto, são bem diferentes do moderno Twilight Princess e novamente lembram desenhos animados.

Neste capítulo, Link está em busca de sua irmã que foi capturada por um pássaro gigante em Forsaken Fortress. Mais uma vez, Ganondorf está por trás de tudo e cabe a Link encontrar uma forma de recuperar sua irmã e derrotar o persistente inimigo.

Reprodução

Spirit Tracks (2009)

Plataforma: Wii

Spirit Tracks segue os acontecimentos e os recursos gráficos de Phantom Hourglass, passando-se muitos anos depois do antecessor. A jogabilidade novamente é simples e o jogo é repleto de ação e aventura.

Agora, Link precisa enfrentar mais perigos para salvar Zelda. A princesa tem seu espírito retirado de seu corpo por capangas infiltrados no reino. Link e o espírito de Zelda precisam chegar até a Spirit Tower para dar início a sua jornada para recuperar o corpo da princesa.

Reprodução

Skyward Sword (2011)

Plataforma: Wii

Os gráficos de Skyward são impressionantes, mas a jogabilidade é ainda o ponto que mais destaca o título. Utilizando o Wii MotionPlus, é possível entrar em verdadeiras lutas de espada. A mira do Wii Remote também foi aprimorada para essa versão tornando os combates mais realistas.

A história do game precede ao Ocarina of Time e começa com Link descobrindo que precisa viajar e explorar Skyloft, onde o jogador necessita de certa habilidade para derrotar inimigos que surgem para complicar as missões do herói que precisa derrotar Ghirahim.
Reprodução

A Link Between Worlds (2013)

Plataforma: 3DS

Exclusivo para 3DS, A Link Between Worlds apresenta recursos em terceira dimensão e se passa no mesmo mundo do clássico de Super Nintendo, A Link to the Past, lançado em 1991. O jogo oferece gráficos inovadores e características únicas, como a possibilidade projetar-se em paredes para acessar ambientes antes inacessíveis.

Quando Link vai levar uma espada para o capitão da guarda real no castelo de Hyrule, ele recebe a missão de ir em uma jornada para encontrar os Pingentes da Força e da Sabedoria que, combinados com o da Coragem, deixam o herói capaz de empunhar a Master Sword. Com a arma poderosa, Link poderá derrotar os perigos que ameaçam Hyrule.

Reprodução

Triforce Heroes (2015)

Plataforma: 3DS

O último jogo lançado da franquia é co-op com sistema multiplayer online. O título também traz a campanha em modo solo em que o jogador precisa resgatar a princesa de um reino distante de um encantamento que obriga que ela vista roupas incrivelmente feias para sempre. Como o local e todos os habitantes são muito ligados ao mundo da moda, Link (divido em três personagens) tem a missão de acabar com essa magia.

Reprodução

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital