Força amplificada, olhos com visão infravermelha e ultravioleta, ouvidos com audição ultra e subsônica e armas com controle mental. Esse é o soldado ciborgue do futuro, de acordo com um relatório do Exército dos Estados Unidos, feito por especialistas do Devcom (Comando de Desenvolvimento de Capacidades de Combate).

A equipe de estudiosos selecionou quatro tecnologias como viáveis nos próximos 30 anos: aprimoramentos oculares na imagem, visão e consciência situacional; restauração e controle muscular programado através de uma armadura optogenética (que combine genética, circuitos neurais e bioengenharia); aprimoramento auditivo para comunicação e proteção; e aprimoramento neural direto do cérebro humano para transferência bidirecional de dados. O estudo diz ainda que não descarta o desenvolvimento de aprimoramentos neurais diretos do cérebro humano, para transferência bidirecional de dados.

Esta tecnologia poderia facilitar a capacidade de comunicação entre humanos e máquinas e permitiria, por exemplo, que combatentes em terra tivessem uma ligação direta com sistemas autônomos e não tripulados, bem como com outros seres humanos na base de operações de comando e controle.