Uso de inteligência artificial reduz em 60% das ocorrências graves em corridas da 99

O aplicativo de transporte 99, da empresa chinesa Didi Chuxing, reduziu em 60% a quantidade de ocorrências graves na plataforma no ano passado. Isso se deve a um forte investimento em segurança, com o uso de inteligência artificial para monitorar o perfil de todas as chamadas recebidas, detectar corridas com potencial de risco e prever incidentes antes que eles aconteçam.

A inteligência artificial da 99 opera no lugar de analistas humanos, que deveriam analisar cada chamada individualmente. A IA utiliza algoritmos que investigam todas as corridas em poucos segundos, otimizando o trabalho.

No momento em que uma chamada é feita pelo aplicativo, o sistema vasculha padrões de comportamento que estão associados a incidentes, como histórico do usuário, modo de pagamento e horário da corrida. Por exemplo, o sistema entende que um passageiro que acabou de baixar o app da 99 e solicita uma corrida em dinheiro durante a madrugada pode representar uma chamada de risco.

A soma desses fatores resulta em bloqueio automático ou pedido de validação adicional de identidade, exigindo dados como data de nascimento, cartão de crédito e CPF.

“Hoje, mais de 99,99% das nossas chamadas terminam em segurança”, diz Thiago Hipólito, diretor de segurança da 99. “Mas não estamos tranquilos com esse número e vamos nos manter dedicados em sempre promover mais proteção antes, durante e depois das corridas”, completa.

A 99 trata a segurança como prioridade. A empresa investe continuamente em inteligência artificial para prevenir qualquer tipo de ocorrência antes das corridas. Durante as viagens, a segurança é feita com alerta de áreas de risco, câmeras de segurança e compartilhamento de rotas. Caso algo aconteça, o aplicativo dispõe de uma central de emergência 24 horas, que responde prontamente em caso de necessidade, em qualquer dia da semana.

Entre os responsáveis por compor o setor de segurança da 99 no Brasil, estão mais de 150 profissionais, sendo ex-militares, engenheiros de dados e psicólogos, que atuam exclusivamente para garantir a proteção dos usuários.