A empresa de segurança PSafe, por meio do seu laboratório de análise de risco dfndr lab, divulgou nesta semana mais uma edição do seu relatório de segurança, desta vez focado no segundo trimestre de 2018. Neste período, a companhia detectou o compartilhamento de 63,8 milhões de links maliciosos no Brasil.
O termo “links maliciosos” engloba golpes por meio de phishing compartilhados por WhatsApp e redes sociais, banners publicitários suspeitos, notícias falsas, sites com algum tipo de vírus e golpes de SMS pago. A análise foi feita com 21 milhões de usuários do Android no Brasil entre 1 de abril e 30 de junho.
Houve um aumento de 12% no número de links maliciosos detectados pela PSafe entre o primeiro e o segundo trimestre do ano. Mais da metade deles, 57%, são classificados como “phishing via app de mensagens”. Mais precisamente, foram 36,6 milhões de detecções desse tipo no período.
Além disso, houve um aumento considerável no número de notícias falsas (“fake news”). Foram 4,4 milhões de links com conteúdo falso no segundo trimestre, 51% a mais do que no primeiro. O mais comum foi uma manchete relacionada a “como conseguir cartão de crédito mesmo que seu nome esteja sujo”: 1,1 milhão de detecções.
A PSafe diz que usa sistemas de inteligência artificial e análise humana para detectar as fake news. “Os computadores do laboratório são programados para nalisar links que apresentem comportamentos maliciosos ou que tentem imitar domínios confiáveis. Quando localizados, esses links são enviados a uma base de dados e, logo após, submetidos a uma segunda análise de conteúdo pela equipe de especialistas do dfndr lab”, explicou a empresa.