Pentágono tem laser que identifica pessoas pelo batimento cardíaco

A tecnologia, conhecida como Jetson, usa a vibrometria a laser para reconhecer o movimento da superfície da pele causado pelo batimento do coração e funciona a até 200 metros de distância.
Redação27/06/2019 13h28, atualizada em 27/06/2019 14h44

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A identificação biométrica tornou-se parte do nosso cotidiano. Primeiro com impressão digital, depois o reconhecimento facial e, também, a identificação da íris. Agora, o Pentágono está levando as coisas para outro nível, com o desenvolvimento de um laser que pode identificar as pessoas – à distância- pelo seu batimento cardíaco. As informações são do MIT Technology Review

A tecnologia, conhecida como Jetson, usa a vibrometria a laser para reconhecer o movimento da superfície da pele causado pelo batimento do coração e funciona a até 200 metros de distância. Qual a vantagem dessa identificação sobre a digital ou a facial? Simples! O batimento cardíaco não pode ser alterado e, claro, é único.

Contudo, assim como outros dados biométricos que dependem de condições ideais, o Jetson tem alguns desafios. Ele funciona através de roupas comuns, como uma camisa, mas não de roupas mais grossas, como um casaco de inverno. Também leva cerca de 30 segundos para coletar as informações necessárias, logo, pelo menos por enquanto, ele só funciona se o alvo estiver sentado ou parado. E, claro, sua eficiência também dependeria de algum tipo de banco de dados cardíaco. No entanto, sob as condições corretas, a Jetson tem mais de 95% de precisão.

Obviamente a tecnologia seria muito importante para uso militar e de segurança, como demonstrado pelo interesse do Pentágono – documentos oficiais do Escritório de Apoio Técnico ao Combate ao Terrorismo (CTTSO) sugerem que os pedidos pelo Jetson já estão sendo feitos há algum tempo. Mas ele também poderia ser útil em outras áreas. Um médico, por exemplo, não precisaria tocar no paciente para coletar informações cardíacas e hospitais poderiam monitorar a situação destes sem qualquer fio e a uma certa distância.

Portanto, tudo indica que um melhor desenvolvimento dessa tecnologia poderia ser a solução para os problemas que rondam o reconhecimento facial atualmente. E, também para o combate ao terrorismo.

Via: Engadget

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital