Ganham força os rumores de que a Garmin pagou milhões de dólares em resgate após um ataque colocar muitos de seus produtos e serviços offline no fim do mês passado. De acordo com o site Sky News, o pagamento teria sido feito por meio de uma empresa de negociação de ransomware chamada Arete IR.

A fabricante de smartwatches e dispositivos inteligentes chegou a confirmar que foi vítima de um ataque cibernético que criptografou seus sistemas no último dia 23, mas não citou nenhum pedido de resgate. De acordo com a empresa, não houve indicações “de que quaisquer dados de clientes, incluindo informações de pagamento da Garmin Pay, foram acessados, perdidos ou roubados”.

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Segundo o site BleepingComputer, o resgate para descriptografar o sistema teria custado US$ 10 milhões à companhia. Além dos sistemas dos smartwatches, o ciberataque também afetou pilotos que desejavam baixar planos de voo para sistemas de navegação aérea, além das tecnologias de satélite inReach e Garmin Explore.

A Arete IR se recusou a confirmar à Sky News se havia trabalhado com a Garmin para responder ao incidente citando “obrigações contratuais de confidencialidade para todos os clientes”. O ataque sofrido pela Garmin teria sido comandado pelo EvilCorp, um grupo de cibercriminosos russos que criou uma variedade de ransomware chamada WastedLocker.

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Os hackers usaram um ransomware, um software malicioso capaz de infectar um computador e sequestrar todos os dados contidos nele. A descriptografia dos arquivos da empresa não é feita até a vítima do ataque realizar o pagamento exigido.

O código de um executável desenvolvido pela Garmin, revisado pela BleepingComputer, sugere que a empresa pagou o resgate em 24 ou 25 de julho, e a publicação confirmou que o executável conseguiu descriptografar arquivos de amostra criptografados.

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Via: The Verge