A hacker transumanista escocesa Lepht Anonym implantou 50 microchips e ímãs no corpo nos últimos oito anos para ampliar seus sentidos e conhecimentos.
Os transumanistas, que surgiram por volta dos anos 90, seguem uma filosofia de que devem melhorar a qualidade da vida humana usando a tecnologia. Na grande maioria dos casos, os procedimentos são realizados pelos próprios hackers.
Segundo ela, a sua primeira intervenção aconteceu em 2007, quando ela inseriu um chip digital e um leitor online na mão com ajuda de uma amiga que estava estudando medicina. “Minha primeira experiência cirúrgica aconteceu em 2007. Tudo o que fiz foi comprar um chip digital e um leitor na web e instrumentos médicos esterilizados”, afirmou em entrevista à BBC.
Lepht diz que não se importar com os riscos, efeitos colaterais e dolorosos dos procedimentos amadores a que se submete, alegando que dessa forma ela consegue adquirir conhecimento para melhorar a qualidade da vida.
Além dos chips, ela também tem ímãs nas pontas dos dedos que são ativados por dispositivos externos e permitem que ela “sinta” a distância entre suas mãos e os objetos. “O sistema nervoso funciona com sinais eletrônicos, da mesma forma que qualquer dispositivo. Há sinais que viajam através de seu corpo para o cérebro, só que ao invés de circuitos têm nervos”, explica a hacker.
Recentemente, ela trocou um microchip que tinha na mão para um outro atualizado que permite fazer pagamentos sem usar cartões.