Google fecha parceria com terceiros para detecção precoce de apps maliciosos

Integração com proteções oferecidas pelas três empresas de segurança da informação visa conter a onda de aplicativos maliciosos, que frequentemente atingem o Google Play
Liliane Nakagawa06/11/2019 21h27, atualizada em 06/11/2019 21h40

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Com propósito de “impedir aplicativos ‘maus’ antes que atinjam os dispositivos do usuário”, o Google anunciou hoje (6) uma parceria da Play Store com as empresas de segurança da informação Eset, Lookout e Zimperium.

O App Defense Alliance, como foi batizada a integração de proteções com terceiros, deseja interromper os aplicativos potencialmente perigosos (PHAs) antes mesmo de chegarem aos usuários de Android. Redução do “risco de malware baseado em app, identificação de novas ameaças e proteção de usuários” também são outros dos objetivos listados.

Como parte dessa Aliança, o Google deverá integrar o sistema de detecção do Google Play Protect aos mecanismos de verificação oferecida por cada parceiro. Com isso, espera-se gerar uma inteligência de risco de aplicativos à medida que os apps estiverem na fila para publicação na loja. A papel do parceiro será de analisar esse conjunto de dados bem como se tornar o “conjunto vital de olhos” que fará a inspeção minunciosa antes dessas aplicações serem disponibilizadas na loja do Google.

As citadas empresas de segurança da informação foram “escolhidas a dedo” por seus “sucessos em encontrar possíveis ameaças e a dedicação em melhorar ecossistema”. Os membros da Aliança podem solicitar verificações no serviço de scanner do Google Play Protect, enquanto o Google pode fazer o mesmo para obter resultados dos mecanismos de verificação parceira.

De acordo com a gigante das buscas, “como o Google Play Protect, as tecnologias de nossos parceiros usam uma combinação de aprendizado de máquina e análise estática/dinâmica para detectar comportamentos abusivos. Vários mecanismos heurísticos trabalhando em conjunto aumentarão nossa eficiência na identificação de aplicativos potencialmente prejudiciais”, explicou.

Via: 9To5Google

Liliane Nakagawa é editor(a) no Olhar Digital