Nesta-terça feira, (18/6), o Google adicionou dois novos recursos de segurança no Chrome: um aviso sobre endereços de sites considerados suspeitos e uma ferramenta que permite denunciá-los. As novidades acompanham o movimento chamado “Navegação segura do Google”, criado para impedir que o usuário acesse sites maliciosos via Chrome, Android, Gmail e outros serviços da marca.
O detector de substituição de caracteres — que são um problema maior atualmente, já que os conjuntos de caracteres foram expandidos, oferecendo mais maneiras de ludibriar o usuário — funciona comparando o texto exato do link do site que você está clicando com o texto de sites similares que visitados no passado, segundo Emily Schechter, gerente de produtos do Chrome, em um post no blog. Esse recurso chegará com a recém-lançada versão 75 do navegador.
O Google também lançou uma extensão do Chrome chamada “Suspicious Site Reporter”. Ela permite denunciar sites que você considerar perigosos. A princípio, o usuário não verá nenhuma alteração imediata, mas, essas ações podem se tornar parte útil de um cruzamento de dados — que ajudam o Google e qualquer pessoa a ter uma navegação mais segura.
“Você pode instalar a extensão para começar a ver um ícone que, quando notar que o usuário está em um site suspeito, listará diversas informações sobre o motivo pelo qual a página pode ser classificada dessa forma”, disse Schechter. “Se for adicionado às listas da navegação segura, você não apenas protegerá os usuários do Chrome, mas também os usuários de outros navegadores e de toda a Web”.
As alterações são aprimoramentos modestos. Mas, dado que o browser do Google é dominante na Web — respondendo, hoje, por 63% do uso da rede, segundo a empresa de análise StatCounter —, pequenas mudanças podem afetar significativamente a atividade na Internet. O serviço de Navegação Segura, que compila e atualiza uma lista de sites suspeitos, pode ser usado por outras organizações — e, de fato, alguns navegadores rivais o usam.
Em 2007, o Google afirmou que o serviço protege 3 bilhões de dispositivos. Em 2019, o site do projeto alega que esse número subiu para 4 bilhões.