Em meados de junho, dias antes de a Apple anunciar um recall para alguns modelos MacBook Pro de 15 polegadas com tela de retina, o designer americano Steve Gagne acordou assustado no meio da noite com sons estranhos e cheiro de queimado. Quando viu que o motivo do susto era a explosão da bateria de seu MacBook Pro, pensou que, de todas as tarefas concluídas pelo notebook, quase queimar a casa era uma ação que ele não esperava que fizesse parte das capacidades do equipamento.

Como Gaugne já esperava, seu equipamento fazia parte da lista de notebooks da marca que têm baterias problemáticas e potencialmente perigosas. Segundo a empresa, os equipamentos da linha MacBook Pro vendidos entre setembro de 2015 e fevereiro de 2017 podem “superaquecer e representar risco de incêndio”.

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Gagne publicou fotos do MacBook queimado em um post no Facebook. No relato, ele conta que a máquina não estava ligada ao cabo de carregamento quando começou a queimar e que se encontrava no Modo de Espera e com a tela fechada.

“Normalmente, mantenho o equipamento no sofá ou com cadernos e diários”, escreveu Gaugne. “Felizmente, eu estranhamente deixei [o MacBook] na minha mesa de café e realmente acredito que isso impediu que minha casa fosse incendiada.” No fim do relato, diz que os proprietários de notebooks dessa linha devem verificar se eles estão qualificados para a substituição da bateria.

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Em 20 de junho, três dias depois de a bateria do laptop do designer explodir, a empresa anunciou o recall para que clientes com as versões perigosas do equipamento troquem a bateria gratuitamente. Antes de anunciar o recall, a companhia recebeu 26 relatos de superaquecimento.

No site da Apple, os clientes podem visitar a seção “Sobre este Mac” para verificar o número de série do equipamento e confirmar se ele pertence ao lote cuja bateria apresenta problema. Se sim, o cliente deve procurar a suporte oficial da marca para solicitar a troca do componente.

Via: Cult of Mac