Elon Musk afirma que ‘é hora de desmembrar a Amazon’

Bilionário acusa empresa do rival Jeff Bezos de ser um monopólio no mercado editorial
Rafael Rigues05/06/2020 15h07

20200317031133

Compartilhe esta matéria

Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

O CEO da Tesla e SpaceX, Elon Musk, alfinetou seu concorrente Jeff Bezos afirmando em um tuíte que “é hora de desmembrar a Amazon. Monopólios são errados”.

A mensagem é parte da discussão sobre o livro Unreported Truths about COVID-19 and Lockdowns, de Alex Berenson, ex-jornalista do The New York Times. A primeira edição do livro teve sua publicação bloqueada na plataforma Kindle, da Amazon, que alegou que a obra “não seguia as regras” estabelecidas pela empresa.

Alex reclamou sobre o que considerou como censura no Twitter, alegando que o livro não nega a existência ou severidade do vírus, e que é totalmente baseado em “dados do governo e artigos científicos”. Musk respondeu ao tuíte dizendo “Isto é insano, @JeffBezos” e que a empresa do concorrente, que atualmente é o homem mais rico do mundo, deveria ser desmembrada.

A Amazon é acusada de práticas monopolistas no mercado editorial pois controla tanto a plataforma de publicação (Kindle), quanto a loja onde os livros são vendidos, e tem o poder de retirar do ar textos de concorrentes ou com temas sobre os quais discorda.

No passado, durante uma disputa com a Hachette, a Amazon fez de tudo para limitar o acesso às obras da editora, que é uma das maiores dos EUA. Isso incluiu cancelar campanhas de pré-venda, reduzir descontos, atrasar o envio de cópias físicas, sugerir livros de outras editoras e aumentar os descontos em e-Books, portanto, reduzindo a margem de lucro da editora.

Bezos e Musk são rivais no campo da exploração espacial. Musk é fundador e CEO da SpaceX, que recentemente se tornou a primeira empresa a enviar astronautas ao espaço. Bezos é dono da Blue Origin, que está desenvolvendo um veículo para turismo orbital e recentemente recebeu um contrato da Nasa para participação no programa Artemis, que busca levar novamente o homem à Lua.

Fonte: ZDNet

Colunista

Rafael Rigues é colunista no Olhar Digital