A empresa de segurança Symantec anunciou recentemente que tem planos de comprar a LifeLock, que é especializada em proteção de identidade, por US$ 2,3 milhões.
A companhia, fundada em 2005, cobra entre US$ 10 e US$ 30 dos clientes para protegê-los de roubos de identidade. A LifeLock chega a prometer até que, caso aconteça o pior, reembolsa o dinheiro perdido das pessoas.
Para mostrar como o serviço era seguro, o garoto-propaganda de 2006 a 2010 foi Todd Davis, CEO da companhia. Em outdoors, comerciais de TV e outras peças publicitárias, o executivo informava que confiava tanto no serviço que oferecia seu número de segurança social – uma espécie de CPF – ao lado de uma foto e de seu nome.
Ao que tudo indica, o serviço não era tão eficaz, já que Davis teve sua identidade roubada 13 vezes. Em uma delas, em 2007, um homem fez um empréstimo de US$ 500 em seu nome. O erro só foi descoberto em 2008, quando a dívida foi parar em uma agência de cobranças.
A companhia chegou a ser acusada de propaganda enganosa. De acordo com a FTC, órgão dos Estados Unidos que controla a publicidade no país, “mesmo tendo prometido aos consumidores uma proteção completa contra todos os tipos de roubo de identidade, a proteção prestada pela empresa deixou grandes buracos”. Como resultado, a empresa foi obrigada a reforçar a segurança dos dados dos clientes e, diante do não cumprimento da obrigação, teve que pagar uma multa de US$ 100 milhões.
Via Business Insider