O ministro Paulo Guedes teve seu celular hackeado na segunda-feira (22/07). A assessoria do político informou à imprensa que o fato foi percebido por volta das 22h30, quando o número do aparelho entrou para o aplicativo de mensagens Telegram. Em nota, foi solicitado que mensagens vindas do número do ministro e das pessoas do gabinete sejam desconsideradas.
O comunicado emitido também reforça que “medidas cabíveis” estão sendo tomadas nesta terça-feira (23/07) e que em breve mais informações sobre o caso devem ser divulgadas.
Esse não é o primeiro caso de uma autoridade que é afetada por ataques de hackers. No domingo (21/07), a líder do governo no Congresso, Joice Hasselman, também informou que seu aparelho havia sido alvo de um ataque. Ela percebeu o ocorrido quando foi informada de que estava conversando com o jornalista Lauro Jardim via Telegram, quando na verdade não estava.
Em um vídeo publicado por Hasselmann em suas redes sociais, ela noticia que teve o celular invadido e clonado, mas que a polícia já está apurando o caso. No entanto, a ação parece ter sido diferente de Paulo Guedes, já que ela mostrou à Globo News que havia recebido ligações do seu próprio número. Ela comparou o seu caso com o do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que em julho foi alvo de ligações do seu próprio número e teve conversas vazadas logo em seguida.
Outros integrantes do Ministério Público Federal, recentemente também registraram queixas de ataques cibernéticos, incluindo Deltan Dallagnol, o coordenador da Lava Jato no Paraná.
Via: EXAME