Veja como a indústria usa a tecnologia para combater a pirataria via streaming

Renato Santino04/08/2017 21h34, atualizada em 05/08/2017 22h00

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Megaprojetos

Os piratas voltaram a atacar. É verdade, eles nunca pararam, mas depois de uma certa calmaria em alto mar, o lado negro da tecnologia encontrou uma nova forma de roubar e transmitir conteúdo ilegal na internet. Cópias ilegais de CDs e DVDs são coisa do passado no mundo da pirataria; o negócio ultrapassou até os sites de torrent. A moda agora é transmissão ilegal por streaming – a Pirataria 3.0.

Serviços que chegam a oferecer experiência parecida com a Netflix, por exemplo, transmitem canais pagos de TV e até conteúdo sob demanda pela internet – seja em sites específicos ou até para caixinhas similares às oferecidas pelas TV por assinatura – tudo de forma ilegal.

 O que chama atenção é aparelhos que permitem esse tipo de pirataria são abertamente oferecidos em sites de e-commerce como Amazon e Mercado Livre – isso sem contar os diversos anúncios espalhados pelas redes sociais. Dados de uma empresa de inteligência de mercado digital, mostram que o crescimento no tráfego global resultou em mais de 16 milhões de visitas mensais aos 100 principais websites de fornecedores de IPTV pirata. O combate é difícil…uma espécie de brincadeira de gato e rato…

Além dessa caçada implacável e infinita, uma nova tecnologia está sendo usada para dificultar o mundo dos piratas. A marca d’água forense é uma ferramenta que permite que o conteúdo ilegal seja rastreado. Assim, quando as empresas de segurança encontram um serviço pirata na internet, é possível saber a origem daquela transmissão.

Especialistas concordam: é impossível acabar com a pirataria digital. Mas, sim, é possível dificultar ao máximo a atividade ilegal. Para combater, mais do que tecnologia, é preciso conscientização dos usuários e cada vez mais acessibilidade aos serviços legais. Com a praticidade do mundo online e sob demanda, o preço ainda é o que torna essa briga mais difícil. Os serviços de streaming têm preços atraentes…já as TVs por assinatura… Assim fica complicado.

Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital