Quem tem boca vai a Roma… E quem tem internet vai onde quiser! Com a tecnologia o setor do turismo não é mais o mesmo: a era digital trouxe muitas mudanças pra quem planeja uma viagem. Não importa se você vai sozinho, com a família, a trabalho ou se vai encarar um intercâmbio cultural. As facilidades e, sim, até uma certa redução nos custos – apesar do dólar nas alturas – resultaram num crescimento para o setor em nível mundial. Cada vez mais, tem mais gente viajando. A Organização Mundial do Turismo registrou em 2018 a marca de 1,4 bilhões de chegadas internacionais no mundo todo, há a expectativa de um crescimento de 4 por cento em 2019.
Conhecer um lugar novo, experimentar uma comida diferente e ouvir uma língua estrangeira são experiências que muita gente procura quando viaja. Claro que a tecnologia não vai chegar nem perto de reproduzir esses momentos e, com certeza, fazer uma viagem pelo Google Maps dificilmente vai ser igual a uma viagem de verdade. Mas, desligue o smartphone quem nunca pesquisou uma cidade pelos mapas digitais só para ter o gostinho daquele lugar!… As ferramentas tecnológicas estão aí para ajudar, e o mercado do turismo está fazendo um bom proveito delas.
Se a internet aproximou as pessoas, ela também foi responsável por um movimento de autonomia dos viajantes. Muitos organizam seus próprios passeios, sem o auxilio de uma agência de turismo: compram passagens, pesquisam hotéis, cotam preços e organizam roteiros pelo computador. Com as redes sociais, blogs e vídeos no YouTube muita gente compartilha momentos e fala sobre suas viagens. O que deu certo em um itinerário serve de ajuda para os próximos viajantes. A Carol é turismologa e já viajou para muitos países. Para ela, não tem segredo planejar o seu próximo destino sozinha.
Porém, com tanta variedade de informações, também há um bom risco de comprar gato por lebre. A segurança é um ponto fundamental na hora de fechar um pacote ou escolher um hotel, por exemplo. Fotos na web podem enganar, bilhetes podem não ser emitidos e até golpes cibernéticos podem estar à espreita.
É… dá trabalho organizar uma viagem sozinho. A boa notícia é que já existem apps para tudo. Desde os que te ajudam a arrumar a mala, a não perder o voo e até a calcular o seu jetlag, aquela sensação de fadiga e cansaço por causa do fuso-horário.
A pergunta que fica é: mesmo com tantas ferramentas, será que a tecnologia vai substituir o atendimento olho a olho?
Seja pelo método mais tradicional de acionar uma agência, seja pelo “faça você mesmo”, viajar é preciso. Na era digital, aproveitar de elementos tecnológicos pode ser um incentivo para conseguir conhecer lugares e conseguir viajar mais.
É claro que a gente não poderia encerrar essa matéria sem deixar algumas sugestões digitais, não é? Então, anote aí. Um dos aplicativos mais interessantes para pesquisar preços de passagens aéreas é esse aqui, o Hopper. Ele usa inteligência artificial para tentar prever a variação das tarifas. Não dá para confiar 100%, mas ele já dá uma boa ajuda para se ter uma ideia das variações possíveis.
Outro mecanismo bacana é um site. O Skyscanner é um dos que faz um bom trabalho de prospecção de preços.
Já para evitar as roubadas em hotéis, vale a pena conhecer o Oyster. Eles só publicam fotos feitas por eles mesmos, sem Photoshop dos hotéis. Aí, dá para ter uma ideia mais real sobre o tipo de acomodação que você vai encontrar.
Não dá para não lembrar do AirBnB, que revolucionou o setor de acomodação mundo afora, e já é a maior empresa do mundo quando o negócio é aluguel temporário.
Para finalizar, uma boa ajuda para contratar excursões ou passeios no seu destino é o Get Your Guide – aqui sempre tem opções interessantes de passeios em diversos destinos mundo afora.
Evidentemente, esses são apenas alguns exemplos do enorme arsenal de aplicativos e de sites que oferecem serviços de turismo. Se você tem sugestões – ou, mais imporante ainda – se tem críticas a fazer em relação a outros mecanismos, compartilhe com a galera nos comentários. Com a ajuda da comunidade, a chance de você ter férias sem roubadas é bem maior.