Por dentro da Microsoft: veja como é a sede da empresa nos EUA

Renato Santino01/06/2018 23h14, atualizada em 03/06/2018 20h30

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A cidade de Seattle, nos Estados Unidos, é um polo importante de tecnologia. Lá, quase na fronteira com o Canadá, funcionam duas gigantes do setor que todo mundo conhece: a Amazon e a Microsoft. O Olhar Digital foi visitar a sede da dona do Windows, localizada em Redmond.

Construído em 1986 sob o comando de Bill Gates, o campus tem hoje 125 prédios, espalhados por 2 milhões de metros quadrados rodeados por árvores. Um lago com peixes também faz parte da paisagem. Parece uma cidade! Mais de 40 mil pessoas trabalham nesta região, 1/3 do número total de funcionários da empresa. Com tanta gente, a infraestrutura precisa ser robusta.

E haja comida para alimentar esse batalhão! O campus conta com mais de 500 cozinhas, 20 restaurantes e 55 cafés, onde é possível encontrar bebidas, hambúrgueres, pizzas, entre outras coisas. O cardápio é vasto, mas o que chama mais atenção é a integração entre gastronomia e tecnologia.

A Microsoft desenvolveu um sistema de big data que usa inteligência artificial e serviços cognitivos para mapear os hábitos de alimentação e identificar padrões de comportamento. Analisando os dados, a companhia sabe quais são os pratos preferidos dos funcionários, os ingredientes mais utilizados, e o mais importante: a quantidade exata dos alimentos consumidos.

Com ajuda da tecnologia, a Microsoft consegue reduzir o desperdício e também se prepara melhor para cada época do ano. No frio, por exemplo, o consumo de massas tende a ser maior; já no calor, saladas e pratos mais leves lideram a preferência. Assim, fica mais fácil encomendar os alimentos aos produtores locais de acordo com a demanda.

Comida sob medida e saudável. Boa parte das refeições servidas no campus da Microsoft contém ingredientes orgânicos – alguns dele são inclusive cultivados nas imediações. Tudo isso não sai de graça: os funcionários têm de arcar com os custos da própria alimentação: almoçar por aqui custa, em média, oito dólares, cerca de 30 reais. Um valor que parece não incomodar ninguém…

Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital

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