A Nasa quer entender como a formação de estrelas e as explosões de supernovas afetam os materiais ao seu redor. Para isso, a agência pretende enviar um telescópio de 2,5 metros à estratosfera. O equipamento vai a bordo de um balão de 150 metros de largura inflado com hélio.
Chamado de Asthros, o telescópio é equipado com antena parabólica, espelhos, lentes, refrigerador e detectores projetados para captar luz infravermelha. Ele deve observar quatro alvos, incluindo a Nebulosa Carina, que forma estrelas na Via Láctea.
O Asthros medirá o movimento, a velocidade e a densidade dos gases ao redor das estrelas recém-formadas. Depois, verificará a presença de certos tipos de íons de nitrogênio. Com isso, a equipe quer obter informações para refinar as simulações de computador da evolução das galáxias.
A expectativa é que o Asthros faça duas ou três voltas ao redor do Polo Sul durante três a quatro semanas. No fim desse período, o balão será separado da gôndola e ela retornará à Terra em um paraquedas e poderá ser reutilizada. A previsão é que o balão seja lançado da Antártica em dezembro de 2023.