O Oumuamua continua a intrigar os cientistas. Descoberto em 2017, o objeto de origem interestelar é diferente de tudo o que já se viu: com 400 metros de comprimento e trajetória acelerada, ele não tem características consistentes que o classifiquem como cometa ou asteroide. Por isso, até hoje, não existe consenso sobre sua categorização.

Há quem acredite que se trata de uma sonda alienígena enviada para espionar a Terra. Desde a descoberta do Oumuamua, o astrofísico Abraham Loeb, da Universidade de Harvard, afirma que, ao descartar a hipótese de origem extraterreste, não há outra explicação plausível para o objeto.

Para outros cientistas essa teoria é tolice. Darryl Seligman, da Universidade de Chicago, apresentou uma hipótese para a origem do objeto. Segundo ele, o Oumuamua seria um grande pedaço de hidrogênio congelado, um iceberg cósmico, formado de partículas sólidas de hidrogênio que se juntaram a pequenos grãos de poeira estelar.

Nesta semana, Loeb publicou um estudo que contesta os pontos apresentados por Seligman. Para ele, icebergs de hidrogênio têm origem em nuvens moleculares gigantes e a nuvem molecular mais próxima é muito distante para que um iceberg viajasse até a Terra sem derreter. Confira mais detalhes em nosso site, www.dev.olhardigital.com.br.