Um estudo clínico da HIV Prevention Trials Network com mais de 4,5 mil voluntários HIV negativos pode representar uma conquista importante na prevenção da aids. A pesquisa teve a participação da Fundação Oswaldo Cruz e mostra que o uso do fármaco cabotegravir injetável a cada oito semanas tem eficácia superior às doses diárias de tenofovir associado a entricitabina.
Segundo Raphael Landovitz, da David Geffen School of Medicine, na Universidade da Califórnia em Los Angeles, nos Estados Unidos, algumas pessoas têm dificuldade ou preferem não tomar pílulas. Então, um produto injetável de ação prolongada é uma opção importante.
A pesquisa foi apresentada na 23ª Conferência Internacional de Aids. Participaram do estudo voluntários de sete países: Brasil, África do Sul, Argentina, Estados Unidos, Peru, Tailândia e Vietnã. O Laboratório de Pesquisa Clínica em DST e Aids do Fiocruz incluiu 240 participantes.