Entenda como funciona e descubra o poder das câmeras duplas dos smartphones

Redação12/05/2017 20h16, atualizada em 13/05/2017 22h00

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As câmeras duplas prometem transformar o mundo da fotografia móvel. Lançamentos de diferentes marcas já trazem uma segunda câmera na traseira do aparelho. São exemplos o novo LG G6, o iPhone 7 Plus, o HTC One M8, o Zenfone 3 Zoom, da Asus, e diversos outros. Independente da marca ou tecnologia aplicada, o objetivo é um só: melhorar a qualidade das imagens capturadas e oferecer novas possibilidades para quem faz o clique. Tudo sempre no caminho de que você tenha uma câmera excelente sempre no seu bolso.

Cada vez mais finos e com a necessidade de deixar mais espaço interno para outros componentes – como a bateria, por exemplo – os smartphones limitam um pouco as tecnologias que podem ser usadas nas suas câmeras. Normalmente o zoom nas câmeras dos smartphones é digital, o que resulta em perda de qualidade nas fotos. Um zoom óptico mínimo só era possível com aquela “lombada” na parte traseira do celular. Mas agora com duas câmeras o problema foi resolvido.

Na maioria dos casos – ou até agora em todos eles – o sensor principal do smartphone continua sendo uma câmera “normal”; cada uma com sua capacidade de absorção de luz e qualidade óptica capturando imagens coloridas da melhor forma possível. O segredo está na segunda câmera que tem funções como: adicionar elementos não capturados pelo sensor principal (principalmente no que se diz respeito à profundidade de campo); deixar a imagem mais clara e nítida; e também realizar a função de zoom óptico sem perda de qualidade.

A combinação das imagens captadas pela primeira e pela segunda câmera é feita eletronicamente pelo aplicativo da câmera de cada dispositivo. O resultado é notório!

Cada fabricante tem sua forma de usar a câmera dupla. Nos smartphones da Huawei, uma das câmeras é monocromática – o que permite o registro de fotos ainda mais nítidas e com maior resolução. Já as câmeras do HTC One M8 são alinhadas verticalmente, o que garante uma velocidade incrível do foco automático. E nos aparelhos em que uma das câmeras é mais ampla e outra mais fechada – como no LG G6 e no iPhone 7 Plus – é possível criar aquele efeito de desfoque de fundo, que antes só era possível em câmeras com lentes mais robustas e avançadas.

Hoje são duas; ou melhor, três: duas traseiras e uma frontal. Mas nada impede que em um futuro próximo, os sistemas de câmeras duplas se transforme em triplas ou até quadruplas; já pensou? Uma coisa é certa: a novidade veio para ficar e é vista por especialistas – e inclusive bons fotógrafos – como o futuro da fotografia móvel.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital