A CoronaVac, candidata a vacina desenvolvida pela Sinovac, recebeu autorização para ser aplicada de forma emergencial na China. A pesquisa já está na fase 3 de testes clínicos em humanos e o Brasil é um dos países que participa do protocolo. Segundo o Instituto Butantan, mais de 40 mil voluntários receberam o composto como parte da pesquisa.

Até agora, apenas 5,2% dos voluntários apresentaram efeitos colaterais. O mais recorrente deles é dor no local da aplicação. O Instituto Butantan avalia que a eficácia da CoronaVac pode ser comprovada ainda neste ano. Isso permitiria a distribuição da vacina pelo SUS já no início de 2021.

Por enquanto, não se fala em uso emergencial no Brasil de nenhuma das candidatas a vacina que estão em teste no país. O uso de compostos que não seguem o protocolo completo de testes tem implicações. Os vacinados podem se sentir muito seguros e se expor mais a situações de perigo de contágio.

Além disso, antes da conclusão de todas as fases de ensaios clínicos, não há certeza sobre os potenciais efeitos colaterais. Isso porque eventos mais raros podem só aparecer quando o número de vacinados chega à casa dos milhares.