Carro próprio ou transporte por apps: qual é a melhor opção?

Roseli Andrion24/07/2020 22h21, atualizada em 25/07/2020 22h00

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Andar de carro custa caro! Não é novidade para quem vive em grandes cidades e tem um automóvel na garagem. Você gasta com combustível, estacionamento, impostos, seguro, manutenção…E todo tipo de imprevisto! Um estudo recente divulgado pela Associação Brasileira de Planejadores Financeiros chegou à conclusão que, em São Paulo, a maior cidade do país, o custo para usar exclusivamente o carro como meio de transporte é de aproximadamente 20 mil reais por ano! É, 20 mil! Se o valor assusta, a boa notícia é que fazendo bom uso da tecnologia e soluções alternativas, dá para continuar usando o carro e, ainda assim, economizar uma boa grana.

A pesquisa comparou os custos para se locomover pela capital paulista usando diferentes tipos de transporte e inclusive combinando alguns deles, entre o carro, aplicativo de motoristas particulares, transporte público, bicicleta e os mais recentes patinetes elétricos. A comparação foi feita em um trajeto de sete quilômetros e meio simulando ida e volta para o trabalho. Você arriscaria dizer qual é a combinação mais econômica?

Dá só uma olhada nesta tabela que compara os gastos anuais. Beleza, a gente já sabe que só rodando de carro, são mais ou menos 20 mil reais por ano. Segundo o mesmo levantamento, deixar o carro de lado e passar a usar somente aplicativos como Uber, 99 e outros de transporte particular, o custo já cai pela metade: 10 mil por ano. Ainda é bastante. A combinação entre transporte público e a sensação do momento, os patinetes elétricos, derruba ainda mais o valor; já cai para cerca de 5.500 reais. A combinação do transporte público com a bike consegue ser ainda mais interessante. Menos de 3 mil reais por ano. E, se for possível e seguro, usando só a bicicleta, o gasto fica perto dos mil reais anuais.

Além de escapar do trânsito caótico das grandes cidades, a bicicleta é um modal de transporte alternativo que traz muitas vantagens: você ganha tempo, ajuda na redução da emissão de gás carbônico na atmosfera, se exercita e, consequentemente, deixa de ser sedentário; ganha saúde. Hoje, através de um aplicativo no smartphone, é muito fácil encontrar e usar uma bike compartilhada pelas ciclovias da cidade.

Desde 2011, para tentar devolver para a sociedade um mínimo do que é investido no banco, uma instituição financeira brasileira criou um programa de mobilidade urbana e distribuiu estações de bikes compartilhadas em cinco cidades brasileiras. Tudo funciona a partir do aplicativo que é monitorado em tempo integral. Os dados das viagens coletados foram usados para criar um relatório de impacto do uso da bicicleta na cidade. Mais uma vez, o que chamou muito a atenção foi a questão da economia gerada ao trocar o acelerador pelos pedais…

Interessante também é que quem pedala acaba ajudando quem não sai de trás do volante. Os dados coletados pelo uso dos aplicativos de bikes e patinetes são divididos com a gestão pública das cidades. Esse tipo de informação é essencial para que as prefeituras possam enxergar ainda melhor o impacto da bike aliado à tecnologia e assim investir em melhor infraestrutura e segurança para quem pedala pela cidade.

Colaboração para o Olhar Digital

Roseli Andrion é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital