Bob Behnken e Doug Hurley narraram os momentos finais da missão Demo-2 na coletiva de imprensa no centro de comando da Nasa, em Houston. Eles disseram que, conforme o veículo ativava os propulsores para desacelerar a queda, era como se ele ganhasse vida.
Não dá para sair vivo de uma queda a quase 600 quilômetros por hora. Por isso, passada a primeira camada da atmosfera, o primeiro conjunto de paraquedas é acionado. A diminuição da velocidade é abrupta, como quando o motorista de um carro muito veloz pisa bruscamente no freio.
A partir desse ponto, a aterrissagem fica mais tranquila. Depois disso, foi só esperar a equipe de resgate da SpaceX e aproveitar as sensações e uma vasta e bela visão do mar. Enquanto isso, para comprovar o funcionamento de seu telefone via satélite, Doug aproveitou o tempo para passar trotes. O aparelho seria utilizado se houvesse algum imprevisto durante a descida.