Um ex-funcionário do Google está acusando o YouTube de usar Inteligência Artificial para viciar os usuários da plataforma. Guillaume Chaslot, que trabalhava no algoritmo de recomendação do YouTube, diz que a métrica que o algoritmo de inteligência artificial usado no YouTube para determinar as recomendações “bem-sucedidas” é o tempo de exibição. O que pode ser bem interessante para os anunciantes, mas não necessariamente para o usuário. Ele diz que tipo de conteúdo mais recomendado é o sensacional, como teorias da conspiração, notícias falsas e vídeos mais simples. Basicamente, quanto mais estranho o conteúdo, maior a probabilidade de manter as pessoas assistindo, o que consequentemente tornará mais provável que seja recomendado pelo algoritmo. Resultado: mais dinheiro no bolso do criador e, claro, do YouTube também.
Redação é colaborador(a) no Olhar Digital