Nesta quarta-feira, 6, é comemorado o Dia da Internet Segura. No entanto, muitos internautas ainda sofrem com golpes e fraudes, tanto que um levantamento realizado pela Kaspersky Lab mostra que mais de 30% dos brasileiros sofreram ataques online no ano passado.
Além disso, os especialistas de segurança preveem algumas tendências para os ciberataques de 2018. De acordo com a IBM, com o avanço da internet das coisas e o número de dispositivos conectados, os hackers devem explorar cada vez mais as vulnerabilidades de sistemas para conseguirem controlar esses dispositivos.
Confira seis dicas para evitar ter dados privados e bancários roubados:
- Downloads e links
A principal regra de segurança na internet é tomar cuidado com os downloads realizados, pois eles podem conter malwares que procuram roubar dados privados ou controlar o dispositivo.
Evite baixar arquivos ou clicar em links suspeitos, mesmo quando enviados por pessoas que você conhece, e tenha um antivírus instalado e atualizado para que ele possa reconhecer quando um arquivo está infectado. - Navegação
Quando estiver navegando na internet, não entre em sites perigosos. Segundo o analista de segurança da Kaspersky Lab, Thiago Marques, os cibercriminosos usam conteúdo mórbido como um gancho para sites infectados, pois os internautas são atraídos por conteúdos questionáveis. Fique atento também às promoções e descontos muito vantajosos e sempre verifique as páginas oficiais das empresas que estão sendo citadas nas promoções. - Conexão
Tenha cuidado ao se conectar em redes de Wi-Fi pública, pois os seus dados podem ser interceptados. Quando estiver em dúvida em relação a segurança, use uma rede privada virtual (VPN) e evite entrar em e-mail, redes sociais ou aplicativos de banco. - Privacidade
As empresas de internet costumam rastrear os hábitos de navegação dos usuários para poder vender anúncios. No entanto, essas informações também podem ser usadas por hackers, por isso, dê preferência por usar janelas anônimas e verifique as configurações de privacidades de sites, navegadores e redes sociais. - Redes sociais
As redes sociais criaram uma nova forma de interação entre as pessoas. Os internautas tendem a publicar muitas informações pessoais sem se lembrarem que tudo que é publicado na internet fica lá para sempre. Mesmo que você exclua uma foto ou comentário, isso não impede que outra pessoa tenha copiado essa publicação.
Além disso, é preciso ter um filtro sobre tudo que se publica. Informações como localização, escola dos filhos, documentos e cartões de embarque de avião, por exemplo, podem ser usados por cibercriminosos em fraudes. - Senhas
As senhas de acesso para redes sociais, e-mails e cadastros em sites são um dos itens mais buscados pelos cibercriminosos. A invasão a um cadastro de e-commerce, por exemplo, pode fornecer informações importantes, como endereço residencial, número de telefone e números de cartão de crédito.
Por isso, a recomendação é a criação de senhas fortes. O ideal é evitar códigos fácies de adivinhar, como “1234”, e criar senhas de pelo menos 15 caracteres, combinando letras, números e caracteres especiais. Sempre que possível, ative a função de verificação de duas etapas, oferecida por redes sociais e e-mails.