Os cartões microSD são utilizados em muitos dispositivos como celulares e câmeras, às vezes sendo adaptados também para o formato de cartão SD convencional, que é um pouco maior. Adquirir um destes produtos falsos pode causar a perda de arquivos e lentidão no sistema em que está sendo usado. Evite esta dor de cabeça!

Para garantir que o cartão é orginal, é necessário tomar uma série de cuidados. Abaixo, você confere algumas dicas, além de um método para verificar a integridade de um cartão microSD ou SD.

Verificando a embalagem e o cartão

A embalagem do produto falso geralmente apresenta divergências em relação à de um produto original. Um dos exemplos pode ser visto na foto abaixo, tirada pelo site Phone Arena, na qual a peça legítima contém mais informações que a falsa.

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Além dessa foto acima, confira este artigo publicado pelo site que mostra embalagens falsas de outras marcas. Mais um detalhe a se atentar aqui é o quão seguro está o produto. A maioria das peças originais vem com a parte de plástico bem presa para que o cartão SD não se mova de um lado para o outro, algo que ocorre com frequência nas réplicas. Também não se esqueça de ficar atento à qualidade da impressão da embalagem, que pode denunciar muitos casos de cartões falsos.

No próprio cartão, também preste atenção nas cores das letras utilizadas para as informações dele. Já na parte de baixo, procure as indicações da marca e o número de série. Caso um destes últimos dois itens não esteja presente, o produto deve ser de procedência duvidosa.

Saber o nome dos produtos

Este é outro ponto importante a ser destacado que pode ser visto na embalagem, mas merece um tópico específico. Os cartões a serem comprados possuem diferentes nomes, que seguem um padrão de acordo com o seu tamanho. Veja quais são eles:

  • Até 4GB – SDSC ou SD;
  • De 4 GB até 32 GB – SDHC;
  • De 64 GB até 2 TB – SDXC.

Tendo estes nomes em mente, é possível saber se você está comprando algo falso que não se enquadre de acordo com a lista. Por exemplo, não seria possível encontrar um cartão de 64 GB SDHC. Além desta nomenclatura, é importante saber o quanto cada classe de um cartão oferece de velocidade de gravação sequencial mínima. Confira:

  • Classe 2 –2 MB/s;
  • Classe 4 –4 MB/s;
  • Classe 6 –6 MB/s;
  • Classe 10 – 10 MB/s;
  • UHS1 – 10 MB/s;
  • UHS3 – 30 MB/s.

Como fazer um teste de um cartão

Se você já tem um cartão e não tem mais a embalagem, existem outras formas de testá-lo para ter certeza de sua procedência. No Windows, por exemplo, um desses métodos é com o programa H2testw. Veja como usá-lo:

  1. Conecte o cartão microSD ou SD por meio de um leitor ao computador e formate-o;
  2. Abra o H2testw, marque a opção “English” e em “Select target”, selecione a letra referente a unidade do cartão. Deixe a opção “all available space” marcada em “Data volume” e clique em “Write + Verify”;

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  3. Se o programa conseguir realizar a tarefa sem erros, o seu cartão é original ou ao menos funciona da forma que deveria, oferecendo menos riscos para a perda de dados.

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O Android possui um pouco menos de opções para o teste em comparação ao Windows. Ainda assim, o app SD Insight consegue trazer informações interessantes referentes ao cartão. Já para benchmarks, a opção fica a cargo do A1 SD Bench.

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Depois dos testes, compare as informações obtidas por eles com os dados que ficam nas páginas oficiais dos fabricantes.

Informações oficiais das fabricantes

Por fim, outra dica importante é se atentar a palavra oficial das fabricantes. Todas elas possuem uma lista de especificações em seus sites, fotos originais dos produtos e contatos revendedores oficiais, que devem lhe dar uma garantia do produto que é adquirido com eles. Abaixo, fica uma lista com os sites das principais fabricantes:

Dependendo da marca selecionada, também é possível cadastrar o cartão obtido em seu site oficial para ter uma garantia estendida, como é o caso da Sandisk, por exemplo.