A degradação da bateria de um celular é algo pelo qual, infelizmente, todos passamos. Por mais que a tecnologia de gerenciamento de carga traga grandes avanços a cada novo smartphone Android lançado, inevitavelmente o tempo de uso vai acabar fazendo com que ela dure cada vez menos.
Isso não significa, porém, que você tem que aceitar qualquer problema à toa. Ainda há uma série de coisas que você pode tentar para prevenir que a sua bateria se desgaste antecipadamente ou, pelo menos, minimize o impacto trazido pelo seu uso contínuo. A seguir, listamos os quatro mecanismos mais básicos:
Imagem: nekoroid/Flickr
Reinicie o aparelho
Essa é a ação mais simples e direta que você pode tentar – por isso ela é a primeira de nossa lista. Qualquer smartphone do mercado é dotado da capacidade de reinicialização de sistema e isso traz uma série de benefícios, como recuperação de sinal e serviço, baixa velocidade de internet e, claro, melhoria de bateria.
Isso porque, ao reiniciar o seu dispositivo, ele automaticamente fecha todas as aplicações e “zera” o gasto de memória e processamento necessários para manter vários softwares rodando. Consequentemente, o aparelho não tem tanta demanda para funcionar e essa economia acaba se refletindo na bateria, que trabalhará com menor temperatura e menos consumo de energia.
Imagem: Rafael Arbulu/Olhar Digital
Deixe seus aplicativos atualizados
A maioria dos aplicativos baixados pela Play Store do Google oferece atualizações automáticas assim que elas tornam-se disponíveis. Entretanto, sempre tem aquele app teimoso que exige uma atenção mais humana e manual para se manter em dia. Isso se aplica tanto à loja em si como aos apps que você baixa por fora da Play Store, como é o caso de alguns players de vídeo ou, mais recentemente, Fortnite, por exemplo.
É simples de entender a razão para isso: apps atualizados contém correções para bugs e aprimoramentos de sistema – os quais podem trazer uma gestão mais eficiente de energia da bateria. Por isso, os apps em dia são uma receita quase certeira para você economizar aquela carga. No Android, você pode forçar isso manualmente: abra o ícone da Play Store e clique no menu “sanduíche” (os três traços horizontais empilhados) no canto superior esquerdo, próximo à sua foto. Depois, clique em “Meus apps e jogos” e na tela seguinte, toque na opção “Atualizar tudo”.
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Atualize o Android
Aqui, começamos a pegar um pouco mais pesado e trabalhar sem muita garantia, simplesmente porque as atualizações do sistema operacional do Google são extremamente irregulares. Dada a sua natureza customizável, cada fabricante de smartphone tem a sua própria versão modificada do Android: a Samsung usa o OneUI, a Xiaomi usa o MIUI, a Asus usa o ZenUI e assim por diante. Por isso, cada empresa trabalha com seu próprio calendário de atualizações.
Mesmo assim, você não perde nada por arriscar, então abra o seu launcher (a lista completa de apps instalados no seu smartphone) e acesse o menu de configurações. Aqui, os nomes variam de aparelho para aparelho, mas geralmente envolvem “Sistema”, seguido de “Atualização” (ou termos sinônimos). Ao clicar neste último, seu aparelho rodará uma busca para ver se há uma nova versão do Android disponível para você.
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Restauração completa do aparelho
Essa é a opção mais “arrasa-quarteirão” disponível, daí nós preferirmos deixá-la por último: ao fazer a restauração completa do seu aparelho – ou seja, devolvê-lo às configurações de fábrica -, você basicamente elimina todos os dados do smartphone, incluindo apps instalados, senhas e nomes de usuários salvos, sites favoritos, configurações de aplicativos armazenadas em cache… quando falamos “tudo”, nos referimos a literalmente “tudo”. Na interpretação do seu celular, seria como se ele tivesse acabado de sair da caixa.
Quase todos os smartphones contam com essa opção acessível pelo mesmo menu de “Sistema” da dica anterior. Alguns chamam isso de “Redefinição” ou “Reconfiguração” – todos são a mesma coisa. Vale a recomendação, porém: é interessante que você tenha um backup salvo em algum lugar para, depois do processo, restaurar suas informações principais. Ou você pode ir baixando seus apps um por um e configurando-os à mão. É um processo bem mais lento, mas também pode trazer melhores resultados.
Imagem: Rafael Arbulu/Olhar Digital
Reforçamos que a degradação da bateria é normal para qualquer celular e, por mais que as dicas acima ajudem muito no seu dia a dia, é evidente que um smartphone não terá o mesmo desempenho depois de dois ou três anos de uso contínuo. Se você tentou todas as opções acima e mesmo assim, seu aparelho segue desligando por falta de carga mais do que deveria, talvez seja a hora de você ou procurar uma assistência técnica (e pagar um bom dinheiro, pois isso não vai sair barato), ou comprar um novo aparelho.