Vista como esperança no tratamento de pacientes com covid-19, a cloroquina pode não ser tão segura assim. Um estudo brasileiro realizado em Manaus, com 81 infectados pela doença foi interrompido precocemente por segurança.
A pesquisa constatou que a fórmula pode aumentar o risco de arritmia cardíaca potencialmente fatal. Em três dias de estudo, os pesquisadores perceberam o sintoma em pacientes que tomavam a dose mais alta. No sexto dia de tratamento, 11 pacientes morreram e a pesquisa foi encerrada.
Ludhmila Abrahão Hajjar, diretora de ciência e tecnologia da Sociedade Brasileira de Cardiologia e professora do InCor, alerta que a Cloroquina não é vacina. Segundo ela, a realidade científica é que não há evidências de eficácia.