Vacinação com CoronaVac começa na Turquia em 11 de dezembro

Por Rafael Arbulu, editado por Fabiana Rolfini 02/12/2020 15h29

CoronaVac

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A CoronaVac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, começará a ser aplicada na Turquia a partir do dia 11 de dezembro, segundo anunciou o ministro da saúde do país, Fahrettin Koca. A mesma vacina está em testes avançados de eficácia no Brasil, em uma parceria entre o laboratório e o Instituto Butantan, em São Paulo.

De acordo com Koca, serão 50 milhões de doses divididas em dois estágios. No primeiro momento, 20 milhões de vacinas serão aplicadas à população turca, depois, mais 30 milhões chegam até fevereiro de 2021. O ministro disse a jornalistas, porém, que pretende aumentar esses números, haja vista que a Turquia tem cerca de 82 milhões de habitantes e são necessárias duas doses da vacina por pessoa para uma imunização eficaz.

CoronaVac Sinovac
Vacina CoronaVac será a medicação escolhida para enfrentar a Covid-19 na Turquia. Imagem: cadu.rolim/Shutterstock

No Brasil, a CoronaVac segue em fases avançadas de testes. Na última semana, o governo anunciou que o estado de São Paulo atingiu o volume mínimo de infecções para conseguir realizar a primeira análise preliminar de eficácia da vacina – os resultados foram prometidos para esta semana, segundo o Comitê Internacional Independente.

Segundo o Butantan, que coordena os estudos com a CoronaVac no Brasil, já foram alcançados 74 casos de Covid-19 entre 10.800 voluntários. A análise deverá revelar quantos dos participantes pertenciam ao grupo placebo e quantos efetivamente receberam a vacina. Se uma maioria estatisticamente relevante dos casos estiver concentrada entre quem não foi vacinado, é um sinal de que a fórmula é eficaz.

O instituto afirmou na semana passada que pretende pedir pelo registro da CoronaVac junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) caso o imunizante atinja pelo menos 50% de eficácia, valor considerado o mínimo para que o medicamento seja aprovado pelas autoridades. A partir daí, uma campanha de vacinação poderá ser iniciada, priorizando idosos e profissionais essenciais, como agentes de saúde.

Fonte: Exame

Colaboração para o Olhar Digital

Rafael Arbulu é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital

Fabiana Rolfini é editor(a) no Olhar Digital