SP libera regiões na fase amarela a reabrirem cinemas e academias

Estabelecimentos terão que seguir uma série de regras e restrições de funcionamento. Na cidade de São Paulo, equipamentos culturais ainda permanecerão fechados pelo menos até 27 de julho
Redação03/07/2020 21h55

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O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (3) que regiões na fase 3 amarela no âmbito do programa de reabertura econômica Plano São Paulo poderão retomar parcialmente o funcionamento de academias e equipamentos culturais, incluindo cinemas e teatros. Apenas a capital, a região do ABC e o sudoeste da região metropolitana encontram-se nesta etapa de flexibilização de medidas de isolamento social.

Trata-se de uma antecipação no escopo do programa, uma vez que o aval para o retorno dessas atividades estava anteriormente previsto para a fase 4 verde. As novas regras definem, no entanto, que a volta de cinemas, teatros e eventos culturais deve acontecer somente após as regiões completarem quatro semanas na etapa amarela. Isso significa que a cidade de São Paulo estará autorizada a liberar essas atividades a partir de 27 de julho.

Já as academias podem iniciar o funcionamento parcial a partir da semana que vem. A reabertura, no entanto, depende de decisões individuais dos municípios. De acordo com o Estadão, na capital, o prefeito Bruno Covas afirmou que ainda vai começar uma discussão interna com a vigilância sanitária da cidade.

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O estado de São Paulo registra mais de 15 mil mortes por coronavírus. Imagem: Getty Images

Restrições

O retorno das atividades ainda deve obedecer a uma série de regras e restrições previstas no Plano São Paulo, incluindo a adoção de protocolos de higiene e distanciamento social específicos para cada setor.

No caso de equipamentos culturais, os espaços são obrigados a atender com apenas 40% da capacidade do espaço, obedecer ao limite de funcionamento diário de seis horas e garantir o distanciamento de um metro e meio entre as pessoas. A venda de ingressos é restrita a canais online e precisa contemplar assentos marcados. O uso de máscaras faciais por clientes e funcionários é obrigatório e público deve assistir às sessões e espetáculos sentado. As regras ainda proíbem o consumo de alimentos e bebidas para evitar que as pessoas tirem suas máscaras.

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Protocolo de reabertura de equipamentos culturais. Imagem: Governo de São Paulo

Já as academias vão operar com 30% da capacidade, com funcionamento limitado a seis horas diárias. As empresas administradoras ainda terão que adotar um sistema de agendamento prévio de clientes como condição para liberar o acesso aos locais e equipamentos. Além do uso de máscaras obrigatório, o governo de São Paulo ainda proíbe atividades em grupo e determina a suspensão do uso de chuveiros e vestiários.

Bares e restaurantes

Neste sábado (4), o prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas, vai assinar os protocolos para reabertura de bares, restaurantes e salões de beleza no município. Esses negócios serão autorizados a retomar atividades a partir de segunda-feira (6).

O plano de reabertura, no entanto, determina que bares e restaurantes poderão funcionar apenas durante o dia, obedecendo o horário limite de 17h00. O tempo de funcionamento diário também não pode ultrapassar seis horas. Os serviços devem ser restritos a ambientes abertos ou arejados e tanto funcionários, como clientes são obrigados a usarem máscaras.

Para salões de beleza, as regras são parecidas. Eles devem oferecer atendimentos com apenas 40% da capacidade e período de funcionamento de no máximo seis horas. Porém, sem um horário limite. O uso de máscaras por clientes e funcionários também é obrigatório e os estabelecimentos são obrigados seguir às demais determinações dos protocolos de higiene negociados entre as entidades do setor e a prefeitura.

Via: Estadão/G1

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital