Pandemia acelera mudança de trabalho humano para robótico, diz estudo

Pesquisa foi feita pelo Fórum Econômico Mundial com 300 empresas globais; novas habilidades serão exigidas para aqueles que continuam empregados
Redação22/10/2020 14h58, atualizada em 22/10/2020 16h02

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O ano de 2020 foi atípico, não tem como negar. A pandemia de coronavírus atingiu o mundo todo, com mais de 41 milhões de casos e 1,1 milhão de mortos. Mas, além desses números altíssimos de contaminados, a Covid-19 alterou muita coisa no mercado de trabalho.

Por conta das consequências do vírus, diversas empresas instituíram o trabalho remoto por um período de tempo determinado. Algumas delas, porém, devem manter o regime de home office mesmo após a pandemia ser controlada. E esta não é a única mudança a caminho. Segundo um estudo do Fórum Econômico Mundial (WEF), o coronavírus adiantou um processo de substituição da mão de obra humana pela robótica.

Pesquisas com 300 empresas revelaram que, quatro em cada cinco companhias de médio a grande porte devem eliminar 85 milhões de vagas humanas. Isso vai acontecer com a digitalização do trabalho e a implementação de novas tecnologias. “A Covid-19 acelerou a chegada do trabalho do futuro“, destacou Saadia Zahidi, diretora administrativa do WEF.

ReproduçãoRobôs devem assumir vagas humanas nos próximos cinco anos. Foto: Robotazia/ Divulgação

Para aqueles que conseguirem manter seus empregos, a vida também não será tão fácil. O estudo afirma que quase metade destes trabalhadores vão ter que aprender novas habilidades, além de ter que conviver com as máquinas.

Por outro lado, enquanto novas vagas de emprego estão diminuindo, alguns setores vão ser estimulados pelas mudanças. De um lado tem a programação e a contabilidade, que devem ser tarefas realizadas por robôs, mas, do outro, estão os especialistas em tecnologia, como inteligência artificial e criação de conteúdo, que vão ver o surgimento de mais de 97 milhões de empregos, segundo o WEF.

30% das empresas devem manter home office

Uma pesquisa realizada pela empresa de cibersegurança Fortinet e divulgada no início de setembro mostrou que, após a pandemia do novo coronavírus, 30% das empresas devem seguir com o home office sendo regime de trabalho.

O levantamento apontou que as corporações pretendem manter mais da metade de seus funcionários no trabalho remoto e que elas planejam aumentar em 90% seus investimentos em estrutura para o teletrabalho, o que resulta em cerca de US$ 250 milhões.

Via: Agência Brasil

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital