Na última sexta-feira (4), a Nova Zelândia registrou o primeiro óbito por Covid-19 em mais de três meses. A vítima, um homem de 50 anos, faleceu no hospital em Auckland e era integrante da família responsável pelo novo surto registrado em meados de agosto, segundo comunicado do Ministério da Saúde do país.

O país também registrou seis novos casos da doença em 24 horas, totalizando 1.788 casos e suspeitas, e 24 mortes desde o início da pandemia, segundo dados do site do governo neozelandês.

Vale lembrar que, desde 24 de maio nenhum caso de morte havia sido registrado, graças a elogiada gestão da primeira-ministra Jacinda Ardern, que a tornou referência no combate contra o novo vírus.

 

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Cidade de Auckland em fevereiro, antes do início da pandemia. AsiaTravel/Shutterstock.com

Desde o último surto registrado, em 12 de agosto, o governo ordenou o confinamento em Auckland e subiu o nível de alerta no restante do país. A primeira-ministra disse que, as medidas já impostas na Nova Zelândia serão mantidas pelo menos até o dia 14 de setembro, e que após esse prazo ela poderá ser revisada.

Com isso, o país mantém o nível de alerta no nível dois, de um máximo de quatro, sendo que em Auckland o nível está em 2.5. As cidades estão proibidas de criarem aglomerações com mais de 100 pessoas e, em todo o país, o uso de máscara no transporte público é obrigatório.

A primeira-ministra justificou a decisão por não saber exatamente de onde surgiram os novos surtos em Auckland. A única certeza é que o vírus voltou ao país pela fronteira. “Todas as infecções vêm de um único caso”, disse Ardern.

No Brasil, foram confirmados, até então, 4.165.124 milhões de casos da nova doença e 127.517 mil mortes.
 
Fonte: O Globo