Desde as primeiras missões de longa duração a Nasa adota por padrão uma quarentena de duas semanas para qualquer astronauta que vá ao espaço, para evitar que fiquem doentes longe de casa e comprometam o sucesso da missão, ou mesmo a vida de seus colegas.
Mas com a disseminação do coronavírus a agência adotou medidas extras para proteger sua equipe, especialmente os astronautas Doug Hurley e Bob Behnken. Eles serão os primeiros a voar em uma cápsula Crew Dragon, da Space X, em maio.
Entre as medidas está uma maior ênfase na limpeza e desinfecção de superfícies, especialmente nos locais por onde os astronautas circulam e onde trabalham, além da prática de “distanciamento social” (manter uma distância mínima de 1 metro de outras pessoas em espaços públicos) e lavagem constante das mãos.
Além disso, a agência suspendeu quaisquer visitas nas instalações onde Hurley e Behnken treinam para o voo, e para limitar ainda mais a possibilidade de exposição, pede que qualquer pessoa de sua equipe de esteja se sentindo doente, ou que esteja adoecendo, fique em casa.
Nesta semana a agência instituiu trabalho remoto obrigatório para todos os funcionários do Ames Research Center, no Vale do Silício, após um funcionário ter recebido diagnóstico positivo para o coronavírus. O centro de pesquisas não está diretamente envolvido com missões tripuladas como a da SpaceX, mas faz pesquisas em áreas como supercomputação, inteligência artificial, gerenciamento de tráfego aéreo e testes aerodinâmicos, tanto de aeronaves como de veículos espaciais.
Fonte: Techcrunch