Microsoft volta atrás e não vai mais aumentar preço do pacote Office

Empresa resolveu manter os preços já praticados em vista do impacto econômico que a pandemia de Covid-19 causa no Brasil e no mundo
Redação27/03/2020 16h46, atualizada em 28/03/2020 20h10

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[Atualização] Após questionamento do Olhar Digital, a Microsoft voltou atrás e decidiu manter os valores já praticados do pacote Office. Em nota, a empresa informou:

“Avaliamos periodicamente o valor e o preço de nossos serviços com o objetivo de garantir alinhamento com as taxas de câmbio atuais. Recentemente, implementamos em países selecionados, um reajuste de preço para o Office 365 Home e o Office 365 Personal, esta medida foi adotada antes do cenário atual de mercado. Para apoiar nossos clientes que lidam com o impacto do COVID-19, decidimos voltar a praticar imediatamente o nosso preço anterior. Continuamos comprometidos em apoiar nossos clientes com os serviços de que precisam para trabalhar e aprender remotamente durante esse momento desafiador”.

Entenda o caso

Na última quinta-feira (25), em e-mail enviado aos assinantes, a Microsoft lembrava que o reajuste entraria em vigor a partir do dia seguinte, sexta-feira (26). Os valores foram anunciados pela Microsoft em fevereiro, no entanto, estavam restritos somente a compras no site da companhia.

O aumento, segundo a empresa, estava atribuído a “mudanças nas condições do mercado”. O comunicado ainda alertava que o usuário deveria arcar com os novos valores já na próxima fatura a não ser que quisesse cancelar sua assinatura antes do próximo pagamento agendado.

Reprodução

Segundo a comunicação oficial, o reajuste da assinatura do Microsoft Office 365 Home para clientes que já utilizavam o serviço seria de R$ 299 para R$ 369 anuais, um acréscimo de quase 25%.

A versão inclui o acesso de até seis dispositivos aos programas Word, Excel, PowerPoint, Outlook e Access, bem como a 6 terabytes de armazenamento em nuvem no OneDrive e 60 minutos mensais de chamadas no Skype.

Contradição

Embora tenha sido anunciada antes da confirmação de casos do novo coronavírus no Brasil, a medida vai na contramão de iniciativas adotadas por empresas de tecnologia para facilitar o acesso de trabalhadores isolados em quarentenas a ferramentas de trabalho remoto.

A própria Microsoft decidiu liberar a plataforma de comunicação corporativa Microsoft Teams gratuitamente para empresas pelo período de seis meses. Já a concorrente Apple, estendeu o prazo de testes gratuitos no aplicativo de edição Final Cut Pro X de 30 dias para três meses e ainda estuda oferecer o mesmo para a ferramente de edição de áudio Logic Pro.

Outro exemplo é o aplicativo de teleconferência Zoom que suspendeu o limite de 40 minutos por sessões e liberou os serviços gratuitamente para alunos de escolas interditadas devido à pandemia.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital