O LinkedIn, rede social profissional pertecente à Microsoft, anunciou que demitirá 960 funcionários nas próximas semanas. Esse número representa uma redução de 6% nos postos de trabalho da empresa. Colaboradores do Brasil que tiverem seus empregos afetados serão avisados nas próximas 24 horas, e devem encerrar seus contratos em 21 de agosto.
Devido à pandemia do novo coronavírus, menos empresas estão contratando. Isso explica o motivo do corte no LinkedIn, já que uma das principais funções da rede é conectar candidatos a recrutadores no preenchimento de vagas de emprego.
Em nota publicada na própria rede social, o CEO Ryan Roslansky assegurou que estas são as únicas demissões que planeja fazer. Ele explicou que a medida “ajuda a garantir que a empresa seja resiliente” no período de crise, e afirmou que “não poderia existir uma decisão mais difícil a ser tomada”.
Os funcionários afetados serão informados durante as próximas semanas, a depender do país. Brasil e Estados Unidos começam a receber avisos hoje, enquanto França, Suécia e Espanha devem ser comunicados em agosto e Itália, em setembro. Roslansky explica que quem não receber o convite para uma reunião não precisa se preocupar.
“Para os que estão nos deixando: eu agradeço profundamente pelo impacto positivo que vocês causaram. Seu tempo e esforço foram essenciais para ajudar o LinkedIn a manifestar sua visão. Saibam que essas mudanças não são reflexo do seu trabalho, mas sim resultado de mudanças estratégicas. Vocês tiveram um papel importante na construção do LinkedIn, e eu sou verdadeiramente grato”, completou o CEO.