Imagens de satélite mostram ruas desertas em Wuhan, o epicentro do coronavírus

Fotos divulgadas mostram o antes e o depois da quarentena estabelecida pelas autoridades no epicentro da doença; Wuahn praticamente se transformou em uma cidade fantasma
Luiz Nogueira07/02/2020 13h57, atualizada em 07/02/2020 14h00

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Em 22 de janeiro, a China tomou uma decisão que seria um passo crucial na estratégia para conter o surto do coronavírus: impedir todos os meios de transporte de deixar Wuhan, epicentro da infecção. A medida colocou 11 milhões de pessoas em quarentena, enquanto autoridades de saúde trabalham para tratar indivíduos que adoeceram e impedir a propagação do vírus.

O estado de isolamento não só afetou a circulação para fora da cidade, mas também dos moradores. Imagens de satélite compartilhadas pela Planet Labs e Maxar Technologies, mostram que a metrópole parou, se transformando praticamente em uma cidade fantasma.

Foto: PLANET LABS

O aeroporto, normalmente ocupado, interrompeu completamente as operações. O efeito das viagens aéreas foi sentido em todo o país – especialmente nos voos internacionais, que caíram vertiginosamente. Em 2 de fevereiro, por exemplo, a China registrou um cancelamento de 222 partidas e 238 chegadas, segundo o serviço de rastreamento de companhias aéreas FlightAware.

Foto: MAXAR TECHNOLOGIES

Entretanto, esse estado de calmaria não se estendeu para alguns outros setores como o de construção. Dois novos hospitais foram construídos quase da noite para o dia. O objetivo dessas instalações é o de cuidas de pacientes infectados. Até o momento, já são mais de 30 mil casos confirmados e 600 mortes pelo coronavírus.

Via: Technology Review

Luiz Nogueira
Editor(a)

Luiz Nogueira é editor(a) no Olhar Digital