Quanto mais a epidemia da Covid-19 se espalha, maior a demanda da população por informações, seja por dicas de prevenção e tratamento ou por notícias em geral. Obviamente, hackers estão aproveitando a oportunidade para lucrar com isso, seja direta ou indiretamente.

A Check Point, empresa especializada em segurança, publicou um relatório onde menciona que mais de 6.000 domínios relacionados ao coronavírus foram registrados na última semana, um crescimento de 85% em relação à semana anterior. Embora a quantidade de domínios confirmadamente maliciosos seja pequena, apenas 0,8% do total, 19% podem ser considerados suspeitos.

Segundo a empresa, a maioria dos domínios relacionados ao Coronavírus foram registrados nas últimas três semanas. Um bom nome de domínio, combinado a uma página bem feita, pode servir de trampolim para uma campanha para disseminação de malware ou de desinformação (fake news).

Alguns hackers estão tentando alavancar seus negócios oferecendo códigos como “corona” ou “COVID-19” que dão desconto na aquisição de “serviços” como a hospedagem de arquivos maliciosos ou kits para burlar sistemas de proteção como o Windows Defender. Um grupo identificado pela Check Point oferecia 15% de desconto na invasão de contas no Facebook.

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Outros criminosos estão usando a velha tática de falsas promoções com itens cobiçados, como notebooks e smartphones, para atrair consumidores incautos e roubar informações de cartões de crédito. As promoções são divulgadas em redes sociais ou, mais frequentemente, via e-mail.

Para não cair em golpes, as recomendações são as mesmas de sempre:

  • Tenha cuidado com e-mails e anexos provenientes de remetentes desconhecidos, especialmente quando eles oferecem descontos especiais.
  • Não abra anexos desconhecidos ou clicar em links em e-mails. Em vez de clicar em um link promocional, abra seu navegador, digite o endereço da loja e procure pela promoção por lá.
  • Ao fazer uma compra online, redobre os cuidados para se certificar de que os sites são confiáveis e autênticos. Evite lojas completamente desconhecidas, ou promoções que parecem boas demais para ser verdade. Em caso de dúvidas, uma busca no Google pelo nome da loja ou consulta a sites como o Reclame Aqui pode ajudar a desvendar uma fraude.

Fonte: Checkpoint Security