Fotos de satélite mostram o impacto do coronavírus no turismo

Locais que há poucos meses eram muito frequentados por turistas e peregrinos na Ásia e no Oriente Médio agora estão praticamente vazios, enquanto o temor do Covid-19 de espalha pela região
Renato Mota06/03/2020 18h51

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Além de cancelar eventos já marcados (como a MWC, GDC e Google I/O) e ameaçar os que ainda virão (como as Olimpíadas), o surto do novo coronavírus está tendo um impacto direto no turismo de algumas regiões. Pontos turísticos populares e até locais sagrados de peregrinação foram esvaziados, como pode ser visto em novas fotos de satélite da empresa de tecnologia espacial Maxar.

Em alguns lugares, o governo local tem recomendado às pessoas que evitem locais de aglomeração, ao mesmo tempo que a própria população tem receio de sair de casa. A série de imagens de satélite mostram o antes e o depois (as fotos variam entre um ano de diferença ou até dias) em muitos locais populares, como a Grande Mesquita de Meca.

Na semana passada, a Arábia Saudita já tinha suspendido a peregrinação de muçulmanos oriundos de países em que há risco de disseminação da doença. Nesta semana, o país do Oriente Médio suspendeu temporariamente todas as peregrinações a Meca, conhecidas como Umra. A imagem mostra uma multidão na Grande Mesquita e na Caaba em 14 de fevereiro de 2020 (acima) e um grupo muito menor de visitantes em 3 de março de 2020.

Maxar Technologies

Outro local sagrado para os muçulmanos, o Santuário Hazrat Masumeh, na cidade de Qom, no Irã, estava cheio de turistas e peregrinos em setembro. Abaixo, o local aparece quase abandonado em 1º de março, embora não tenha sido fechado pelas autoridades locais.

Maxar Technologies

Uma das principais avenidas de Wuhan, epicentro do surto na China e no mundo, aparece lotada de veículos nas imagens mais antigas, e uma cidade fantasma no registro atual.

Maxar Technologies

Pedestres e carros desapareceram da Praça Tiananmen, em Pequim, China, entre 21 de fevereiro de 2019 e 11 de fevereiro de 2020.

Maxar Technologies

Via: USA Today/The Guardian

Editor(a)

Renato Mota é editor(a) no Olhar Digital