Covid-19 já tem 1 milhão de casos confirmados no mundo

Mais de 51 mil pessoas morreram e 208 mil se recuperaram da doença
Cesar Schaeffer02/04/2020 19h47, atualizada em 02/04/2020 19h50

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O novo coronavírus já infectou 1 milhão de pessoas em todo o mundo; o número foi alcançado em  apenas quatro meses depois de a Covid-19 ter surgido em Wuhan, na China. Deste número, 51 mil mortes já foram confirmadas, enquanto outras 208 mil conseguiram se recuperar após o contágio.

O número leva em conta apenas os casos confirmados, o que significa que estão contabilizados apenas as pessoas que foram testadas e confirmadas com o vírus. Sabe-se que há muitas pessoas assintomáticas que sequer sabem que foram infectadas e, portanto, jamais foram diagnosticadas. Além disso, a falta de insumos para testes em várias partes do mundo faz com que apenas os casos mais graves sejam reconhecidos, no momento em que o paciente vai ao hospital procurando atendimento. Ou seja: o número pode ser muito mais alto.

Até o momento, as estatísticas oficiais apontam os Estados Unidos como o país com o maior número de infecções, superando os 238 mil pacientes contaminados. Quando o assunto são óbitos, a Itália está no topo do ranking, com mais de 13 mil mortos.

O Brasil ainda não está entre os mais afetados, mas os números estão subindo por aqui. O país já tem 7.910 casos confirmados e 299 mortes segundo os dados mais recentes divulgados pelo Ministério da Saúde. Entre quarta-feira (1) e quinta-feira (2), o país viu um número recorde de óbitos confirmados, mas os números podem subir rapidamente se os testes começarem a chegar. O Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, diz que há mais de 16 mil testes aguardando análise; entre eles estão 201 óbitos de causa desconhecida.

Veja como o número de casos evoluiu nos países mais afetados e no Brasil no gráfico (extraído do Bing):

Reprodução

Até o momento, não há cura confirmada para a Covid-19. Cientistas do mundo inteiro correm para desenvolver uma vacina o mais rápido possível, mas as perspectivas mais otimistas apontam que isso não acontecerá antes de 2021. Enquanto isso, medicamentos são testados para tentar acelerar a recuperação de pacientes internados, como é o caso da cloroquina, abraçada pelo governo brasileiro, mas o remédio é destinado apenas a tratar pessoas contaminadas, e não prevenir o contágio.

Redator(a)

Cesar Schaeffer é redator(a) no Olhar Digital