A Covid-19 alcançou mais uma marca triste nesta quinta-feira (14). A doença superou nesta data os 300 mil casos fatais confirmados, mostrando que o ritmo de disseminação ainda não dá sinais de arrefecimento. O fato acontece quando o número total de casos superou os 4,5 milhões.

Foram 100 mil novas mortes confirmadas em um período de 19 dias. A marca de 200 mil óbitos havia sido superada no dia 25 de abril. Antes disso, o salto dos 100 mil para 200 mil havia levado 15 dias, entre 10 e 25 de abril.

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A marca chega em um momento em que alguns dos países que viveram as crises mais agudas na fase inicial da expansão do coronavírus para o Ocidente começam a planejar sua reabertura. Itália e Espanha, que foram os primeiros países europeus a verem seus números de casos fatais se acumularem em ritmo assustador, conseguiram reduzir novos casos e óbitos nos últimos tempos. França, Reino Unido e Alemanha também vivem momentos de curva descendente.

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Os números continuam aumentando, no entanto, como resultado da expansão para mais territórios. Os Estados Unidos continuam vivendo a crise mais aguda, mantendo uma média superior a 1.000 mortes por dia, mas o Brasil começa a se aproximar dessa marca, registrando mais de 800 óbitos na terça-feira (12), dia da semana em que normalmente há um acúmulo de casos do fim de semana, e 749 na quarta-feira (13), dando sinais de aceleração da Covid-19.

Tanto Brasil quanto Estados Unidos também vivem uma situação em que o vírus começa a se espalhar internamente. Nos EUA, o foco inicial era limitado a Nova York, mas aos poucos há um processo de interiorização da doença, atingindo outros centros urbanos. Por aqui, São Paulo foi o epicentro inicial, mas já há crises que forçaram a adoção do “lockdown” nas regiões Norte e Nordeste.

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