Coronavírus pode acelerar saída do Google e Microsoft da China

Segundo rumores, as empresas planejam migrar suas produções de hardware para países como Vietnã e Tailândia
Renato Mota26/02/2020 21h33

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O surto do coronavírus COVID-19 na China tem afetado a produção de diversos eletrônicos. Tesla, Foxconn e Quanta já tiveram que fechar temporariamente algumas das suas fábricas para tentar frear a disseminação da doença. Nesta quarta-feira (26), uma matéria da Nikkei Asian Review afirma que Microsoft e Google estão planejando mudar a produção de seus novos smartphones, computadores e outros dispositivos para fora da China.

Fábricas no Vietnã e na Tailândia são os prováveis destinos. De lá que deve sair o Pixel 4a do Google, a partir de abril. A Nikkei cita duas pessoas com cargo de diretoria como fontes, que ainda afirmam que a empresa planeja iniciar a fabricação dos seus produtos voltados para smart home na Tailândia, e do Pixel 5 no segundo semestre de 2020, no Vietnã.

Já a Microsoft levará para o país do Sudeste Asiático a produção da linha Surface, que inclui notebooks e desktops, também no segundo trimestre. “O volume seria pequeno no começo, mas a produção aumentará e é essa a direção que a Microsoft deseja”, disse um executivo da cadeia de suprimentos com conhecimento ao site.

Porém, o do Google para sair da China começou no ano passado, quando a empresa pediu a um de seus parceiros que convertesse uma antiga fábrica da Nokia no norte do país, para lidar com a produção de telefones Pixel. A ideia era fugir das limitações comerciais que o governo dos Estados Unidos impôs às empresas chinesas.

O Google até pediu a seus fornecedores que avaliassem as implicações de custos e viabilidade para desinstalar alguns equipamentos de produção e enviá-los da China para o Vietnã por transporte terrestre, marítimo ou aéreo, depois que o medo de vírus deixar as instalações de produção impossibilitadas de retornar imediatamente ao trabalho em fevereiro.

Não houve nenhuma declaração oficial de ambas as empresas para confirmar estes rumores.

Via: Gizmochina

Editor(a)

Renato Mota é editor(a) no Olhar Digital